O objetivo da visita foi estimular uma maior interação entre os museus na área da medicina, arquitetura e preservação da memória e história.
No dia 25 de junho de 2015, o Museu da Vida recebeu a visita da diretora adjunta do Science Museum de Londres, Jean Franczyk, e da diretora de ciência e inovação da Embaixada Britânica em Brasília, Julia Knights. Elas conheceram os espaços do Museu e algumas iniciativas de restauro, preservação da memória e divulgação científica da Casa de Oswaldo Cruz.
O grupo, acompanhado por Carolina Costa, diretora adjunta de ciência e inovação do Consulado Geral Britânico em São Paulo, e de Marcia Seimetz, assistente do Fundo Newton para a Rede de Ciência e Tecnologia, foi recebido pelo chefe do Museu da Vida, Diego Bevilaqua. A vice-diretora de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da COC, Magali Romero Sá, também esteve presente.
"É uma oportunidade única aprender com instituições que conseguem contar e relacionar o contexto histórico com assuntos mais atuais da ciência", afirmou Franczyk, que já foi diretora do Museum of Science and Industry (Mosi), membro do Science Museum Group e que também conta com um prédio antigo com importância histórica, na cidade de Manchester, no Reino Unido.
"O Science Museum tem um grande acervo médico, com coleções de hospitais. Temos muito a aprender e a compartilhar com a Fundação nessa área", pontuou Franczyk. Bevilaqua acrescentou que é um grande desafio combinar peças antigas de acervo com uma linguagem expositiva atraente e moderna para o público visitante.
Julia Knights ressaltou que o governo do Reino Unido busca estabelecer parcerias em ciência e inovação com instituições em países que estão crescendo nessas áreas por meio do Fundo Newton. Ainda este ano, representantes do Museu da Vida e da Fiocruz devem conhecer algumas das instalações do Science Museum Group.
Veja algumas fotos do encontro aqui.
Atualizado em 07/07/2015
Temporada de itinerância 2015/2016 começou na região serrana do RJ e ofereceu atividades gratuitas para a população
A temporada de itinerância 2015-2016 do Ciência Móvel - Vida e Saúde para todos começou! Nosso caminhão da ciência estacionou em São José do Vale do Rio Preto de 17 a 20 de junho de 2015, cidade na região serrana do Rio de Janeiro.
Para Marcus Soares, coordenador do Ciência Móvel, o projeto apresenta equipamentos interativos, onde os visitantes encontram diversão e aprendizagem em um só lugar. “A bancada de microscopia, por exemplo, é dedicada à observação de células humanas, vegetais e detalhes minúsculos de insetos, aranhas e outros animais. Os tubos musicais mostram como é possível produzir diferentes sonoridades”, comenta.
Vários equipamentos e atividades que fazem sucesso entre os visitantes estiveram por lá: o GiroTech, o jogo das vacinas, câmeras escuras que revelam segredos da visão, modelos desmontáveis do ouvido e olho humanos que despertam curiosidade pela ciência dos nossos sentidos... várias atrações!
Espetáculo dialoga com temas atuais, como ética na pesquisa e alimentos transgênicos.
As confusões armadas em um laboratório high-tech na roça são o mote do primeiro espetáculo infantil do Museu da Vida – “Aprendiz de Feiticeiro”. O texto, de Maria Clara Machado, fala com humor sobre o mundo das descobertas científicas e busca levar as crianças a refletir sobre importantes questões éticas da atualidade.
A peça narra a busca do doutor Uranus Octavius Octopus de Almeida por uma fórmula capaz de acabar com a fome no mundo. Ele descobre uma substância capaz de produzir laranjas gigantes. As encrencas começam quando o cientista precisa viajar às pressas e deixa o laboratório sob os cuidados de seu fiel assistente, Horacius Juventus, e de sua irrequieta neta Arabela.
Aproveitando-se da ausência de Uranus, o atrapalhado espião Dimitri Nicolai Massachussetts vai lançar mão de uma série disfarces inusitados para tentar roubar a fórmula secreta. O Tenente Perseguição chega para proteger as descobertas do cientista, mas o desajeitado militar acaba causando mais confusão. Integram o elenco da peça os atores Ana Paula Gomes, Daniel Cintra, Dieymes Pechincha, Kakau Berredo e Gabriel Morais.
Maria Clara Machado escreveu 27 peças voltadas para as crianças, tornando-se referência no teatro infantil brasileiro. Seus textos foram traduzidos para vários idiomas e montados diversas vezes fora do País. Criadora do teatro O Tablado, no Rio de Janeiro, ela acumulou uma série de reconhecimentos ao longo de sua carreira, entre os quais o prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1991.
Escrito nos anos 1960, quando chegou a ser censurado por trazer ao palco um militar desengonçado, “Aprendiz de Feiticeiro” se mostra ainda atual, destaca a diretora da montagem, Leticia Guimarães. “A história nos aproxima de discussões sobre temas atuais, como transgênicos e pesquisas com animais, traz questões éticas e provoca reflexões”, afirma. “Será que manipular os alimentos acabará com a fome?”, questiona.
Confira a ficha técnica aqui.
Atualizado em 02/07/2015
Exposição rica em informações sobre a doença em universo multimídia, divertido e ilustrado, Dengue aborda a virose em tempo real, com acompanhamento de notícias — exibidas em um telão — em várias partes do mundo, e outras novidades sobre o tema. Organizada pelo Museu da Vida, ela ficou em cartaz entre 8 de maio e 28 de junho, no Sesc Itaquera.
Entre as atividades, o público conferiu o Quintal Interativo, uma oportunidade para o visitante observar ovos e a pupa de um mosquito com uso de lupas. Na brincadeira, o observador é estimulado a descobrir possíveis criadouros do Aedes aegypti, como pneus e caixas. Uma curiosidade: um mosquito fossilizado em âmbar de cerca de 30 milhões de anos pode ser visto na mostra. Logo na entrada, o visitante é impactado com a figura de um mosquito (Aedes aegypti) de mais de 2 metros: o inseto convida o visitante ao primeiro módulo, que aborda o tema da biologia dos vetores, o que é e quais os outros mosquitos que podem transmitir a dengue.
Segundo Miguel de Oliveira, curador da mostra, a dengue é uma “doença que acomete muitas pessoas e que pode matar se não for tratada”. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 3,9 bilhões de pessoas estão ameaçadas pela dengue, cuja epidemia atinge países da Ásia, da Oceania, das Américas e da África. Na avaliação do biólogo, é importante a “conscientização do público de que a doença pode matar, mas pode ser evitada com o controle do mosquito”.
Em outros espaços da mostra, o público ainda aprendeu medidas para evitar a proliferação da doença, como a campanha nacional "10 Minutos Contra a Dengue" - resultado da parceria entre o Instituto Oswaldo Cruz e a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro. Essa é a segunda viagem de itinerância da exposição. No início do ano, Dengue passou por Santos, também em São Paulo.
Confira a galeria da expo e tudo o que rolou por lá!
Atualizado em 01/07/2015
O astrofísico Jorge Rivero, da European Physical Society, fez uma palestra no ciclo de seminários da Especialização 2015.
Como parte do ciclo de Seminários da Especialização 2015, o astrofísico Jorge Rivero fez uma webconferência sobre "Os bastidores do Ano Internacional da Luz", no dia 29 de junho de 2015. Proclamado pelas Nações Unidas, o Ano Internacional da Luz 2015 (AIL2015) é uma iniciativa global que visa destacar a importância da luz e das tecnologias ópticas para o desenvolvimento da sociedade.
Um dos objetivos principais do AIL2015 é despertar a consciência de como a fotônica é capaz de promover o desenvolvimento sustentável e oferecer soluções para desafios mundiais nas áreas de energia, educação, comunicação, saúde e desenvolvimento sustentável. Durante a palestra, púbica e gratuita, Rivero apresentou uma visão geral do AIL, os diferentes canais de comunicação que são usados para divulgar a iniciativa e como se dá o dia a dia no gabinete de imprensa do projeto.
Jorge Rivero González (@jorgegrivero, no Twitter) é divulgador de ciência da European Physical Society (EPS), assessor de imprensa do AIL2015 e editor responsável pelo blog do AIL. Ele é doutor em astrofísica pela Ludwig Maximilian University de Munique, na Alemanha, e pós-graduado em jornalismo e comunicação científica pela Universidad Nacional de Educación a Distancia da Espanha. Desde 2009, é membro do programa GalileoMobile, uma iniciativa de ensino em ciência sem fins lucrativos e itinerante que aproxima a astronomia de jovens por todo o mundo.
Atualizado em 30/06/2015
No dia 15 de junho de 2015, às 9h30, o Ciclo de Seminários da Especialização 2015 recebeu a pesquisadora Cristina Araripe, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Com a palestra “A difusão do conhecimento científico e tecnológico na segunda metade do século XIX: as exposições universais em perspectiva”, Araripe abordou a importância desses espaços para transformações sociais vinculadas aos processos de institucionalização das ciências e tecnologias.
A partir de 1851, as exposições universais atuaram como espaços para a implementação de uma política ampla de modernização, industrialização e de progresso das sociedades. As exposições ajudaram a disseminar a compreensão geral de que os países industrializados tinham alcançado um elevado grau de evolução das suas estruturas sociais, políticas e econômicas. Principalmente aqueles considerados periféricos, Brasil, México, Argentina, entre outros, em relação a países europeus, como Inglaterra, França, Bélgica e Espanha.
Atualizado em 18/06/2015
John C. Besley é professor de relações públicas na Michigan State University (Estados Unidos). Especialista em opinião pública sobre a ciência e a opinião dos cientistas sobre o público. Desde 2014, é responsável pelo capítulo de opinião pública sobre ciência e tecnologia dos Estados Unidos como representante do National Science Board (NSB). Este capítulo é parte do relatório realizado a cada dois anos com os indicadores nacionais daquele país referentes à ciência e tecnologia. Apresenta tanto dados originais coletados no país, como uma síntese de outras surveys nos Estados Unidos e em nível internacional. Este capítulo foi iniciado nos anos 1970 e se tornou uma síntese oficial da opinião pública sobre ciência nos Estados Unidos.
Carmelo Polino é cientista social na área da sociologia e estudos em ciência, tecnologia e sociedade. É pesquisador do Centro de Redes (Buenos Aires, Argentina) e professor do Departamento de Filosofia da Universidade de Oviedo (Espanha). Coordenou as pesquisas nacionais de percepção e atitudes públicas em relação à ciência e tecnologia na Argentina e vários estudos regionais sobre esses temas.
Ione Maria Mendes é mestranda do Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, UFRJ, Mast, Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Fundação Cecierj), formada em ciências sociais (Unesp), com MBA em marketing (Ibmec/SP) e especialização em empreendedorismo e criação de novos negócios (FGV/SP). Atua em pesquisa de mercado e mídia, tendo realizado a coordenação, planejamento e desenvolvimento das cinco edições do Dossiê MTV Universo Jovem (1999, 2000, 2005, 2008 e 2010).
Yurij Castelfranchi é professor associado do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH), diretor de Divulgação Científica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e docente do Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, UFRJ, Mast, Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Fundação Cecierj). Membro do Instituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia e bolsista de produtividade em pesquisa nível 2. É doutor em sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Possui graduação em física (Università degli Studi La Sapienza, Roma, Itália) e mestrado em comunicação da Ciência (International School for Advanced Studies, Sissa, Itália).
Luisa Massarani coordena o Instituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia e o Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), criado em 2016 em parceria com UFRJ, Fundação Cecierj, Museu de Astronomia e Ciências Afins e Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Coordena, também, a rede Cyted Musa Iberoamericana: Red de Museos y Centros de Ciencia. É bolsista de produtividade 1C do CNPq e Cientista do Nosso Estado da Faperj. Foi contemplada com o Prêmio Mercosul de CT - Integração de 2014 (com equipe), o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do CNPq e o Prêmio Jabuti.
Vanessa Fagundes é doutoranda em sociologia do conhecimento, da ciência e da tecnologia pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre em divulgação científica e cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Possui graduação em comunicação social/jornalismo pela UFMG (2002) e especialização em história da ciência pela mesma universidade (2003). É diretora de redação da revista Minas Faz Ciência e coordenadora do Programa de Comunicação Científica da Fapemig, coordenadora da Rede Mineira de Comunicação Científica (RMCC) e membro do Instituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia.
Ildeu de Castro Moreira é doutor em física pela UFRJ, professor do Instituto de Física e de programa de pós-graduação em história das ciências, ensino de física e história da física, na UFRJ, e também professor de mestrado em divulgação científica (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, UFRJ, Mast, Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Fundação Cecierj). Vice-coordenador do Instituto Nacional de Comunicação Pública em Ciência e Tecnologia, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC, 2017-2019) e bolsista de produtividade 1C do CNPq. Recebeu, em 2014, a condecoração Menção Honrosa Rio Negro do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Prêmio Mercosul de CT - Integração de 2014 (com equipe) e o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do CNPq, em 2013.
Herton Escobar é jornalista profissional, especializado na cobertura de ciência e meio ambiente. Durante quase 20 anos foi repórter do jornal O Estado de S. Paulo; hoje é repórter especial da Superintendência de Comunicação Social da USP. Apaixonado por ciência e conhecimento, ganhador do Prêmio José Reis de Divulgação Científica, do CNPq, e do Prêmio Nacional de Biodiversidade, do MMA.
Publicado em 04/06/2019.
A pesquisadora faleceu na quarta-feira, dia 29 de abril de 2015.
A Casa de Oswaldo Cruz lamenta profundamente o falecimento da pesquisadora Virgínia Torres Schall, na última quarta-feira, 29 de abril. O velório foi realizado na manhã do dia (30), em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Uma das artífices do Museu da Vida, Virgínia atuou de forma intensa na concepção e implementação deste espaço de cultura que integra ciência, saúde e sociedade. No Museu, contribuiu de forma decisiva para o projeto do Ciência em Cena, área dedicada a atividades teatrais que visam inspirar discussões sobre temas científicos, históricos e da atualidade.
Reconhecida por seus colegas de trabalho pela sua generosidade e sua habilidade para compartilhar conhecimentos e agregar pessoas, Virginia teve sua trajetória marcada pelo amor à ciência e às artes. Pelo conjunto de seu trabalho, recebeu o prêmio José Reis de Divulgação Científica em 1990.
O legado deixado por Virginia permanecerá como uma fonte de inspiração para a Casa de Oswaldo Cruz, o Museu da Vida e seus profissionais.
Publicado em 30/04/2015
O tema da palestra, realizada em 2015, apresentou os avanços do financiamento público da ciência.
Qual é o cenário das políticas públicas voltadas para a ciência no Brasil? No dia 27 de abril, o Museu da Vida sediou mais um seminário da Especialização em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde. Com o tema “Popularização da ciência e as políticas públicas no Brasil”, o palestrante José Ribamar Ferreira abordou o campo da popularização da ciência em virtude das políticas públicas colocadas em prática entre 2003 e 2012.
O assunto, inclusive, foi o tema de sua tese de doutorado. A partir de uma ampla pesquisa documental e de campo, com destaque para o financiamento da ciência, José Ribamar também deu grande enfoque à percepção de líderes de diversas áreas da popularização da ciência sobre o assunto. Ao longo do seminário, também foram levantados avanços e desafios para que a popularização da ciência alcance centralidade política e obtenha investimentos que deem visibilidade à sua missão social.
Engenheiro por formação, José Ribamar é doutor em Ciências pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ). Participou ativamente da criação do Museu da Vida e foi chefe da instituição. Também foi presidente, em dois mandatos, da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC) e tem ampla atuação na área da divulgação da ciência.
Atualizado em 28/04/2015
As vagas foram para estudantes de letras ou história, para atuar no atendimento ao público visitante.
O Museu da Vida esteve com vagas de estágio abertas no campo da educação em museus, para atuar no atendimento ao público visitante. Era necessário estar cursando história ou letras a partir do 4° período. A carga horária é de 20 horas semanais. Além disso, era importante que o candidato tenha disponibilidade nas tardes de segunda-feira para reuniões de estudo e de equipe.
O processo seletivo contou com análise curricular e entrevista. Os interessados deviam encaminhar currículo para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até dia 22 de abril de 2015.
Publicado em 17/04/2015