A programação do mês de novembro de 2015 no Museu da Vida trouxe diferentes atividades, desde teatro até a visita ao Borboletário Fiocruz! Uma coisa é certa: há atrações para a família inteira. Confira a agenda de eventos para cada espaço de visitação:
Castelo
Visitação ao Castelo
Fotos e documentos históricos, reunidos na exposição “Passado e Presente – Ciência, Saúde e Vida Pública”, revelam o contexto desse período, marcado por episódios como a Revolta da Vacina, personagens como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas e por uma série de transformações na saúde pública do Brasil. Neste espaço de visitação, o público também pode contemplar a arquitetura em estilo neomourisco, a beleza dos azulejos portugueses e os mosaicos inspirados em tapeçaria árabe do Castelo. A visitação inclui a Sala de Exposição Entomológica Costa Lima, que reúne insetos da coleção de Ângelo Moreira da Costa Lima, importante pesquisador brasileiro que trabalhou com Oswaldo Cruz no combate à febre amarela.
Avental de Histórias
Faixa-etária: de cinco a oito anos
Horário: às quintas, às 15h
Apresentação de uma história especialmente criada para o público infantil sobre a personalidade de Oswaldo Cruz e a sua idéia de construir o Castelo. A atividade utiliza como recurso um avental artesanal de tecido colorido, que funciona como cenário, com bolsos de onde saem os personagens da narrativa.
Amigos do Castelo
Faixa-etária: de dez a 14 anos
Horário: às quintas, às 9h
Atividade que tem como objetivo aproximar o visitante do patrimônio histórico, a partir de uma proposta de investigação pelos visitantes, se utilizando de elementos da arquitetura do Castelo Mourisco e de conteúdo de exposições de longa duração que estão no Castelo.
Caminhada Histórica
Horário: Todas as quintas e sextas, às 9h | Sábado dia 21/11, às 10h
Faixa-etária: a partir de 13 anos
Apresentar a trajetória da Fiocruz, sua transformação e importância através dos prédios, praças e estátuas dentro do campus.
Ciência em Cena (Epidauro, Tenda da Ciência e área externa)
Aventuras da Visão – Percebendo a Luz e o Som
Horário: Todos os dias, de 9h às 12h, e 13h30 às 16h30
Faixa etária: a partir de nove anos
Local: Epidauro
Como a física pode auxiliar na explicação de fenômenos visuais? Como a vista nos
engana e faz ver movimento onde havia uma imagem estática? Como é possível ver
cores onde antes havia apenas preto e branco? Essa atividade explora os fenômenos de luz e som, bem como a percepção que as pessoas conseguem ter!
Curumim Quer Música!
Horário: às terças, às 13h30
Faixa-etária: de seis a oito anos
Local: Epidauro
Um indiozinho descobre que não há nenhum barulho na floresta e se pergunta: para onde terão ido os sons? Através da história da busca do indiozinho pela música, trabalharemos com os visitantes alguns conceitos de som (timbre, ritmo, tom, intensidade, localização espacial) e a relação da audição com o cérebro.
Conferência Sinistra
Horário: quartas e quintas, às 10h30 e 13h30
Faixa etária: a partir de dez anos
Local: Epidauro
Esquete sobre febre amarela, peste bubônica e varíola, principais doenças que assolavam o Rio de Janeiro no início do século XX. Com muito humor, elas revelam seus temores em relação às medidas de combate lideradas pelos médicos Oswaldo Cruz e Carlos Chagas.
Contadores de Histórias
Tema: cultura negra
Sábado: dia 21, às 11h
Faixa-etária: a partir de cinco anos
Local: Tenda da Ciência
A atividade tem como objetivo articular a literatura - através da arte de contar histórias - com temas da ciência e da saúde.
O rapaz da rabeca e a moça Rebeca
Horário: Terças, quartas e quintas, às 10h30 e 13h30
Sábado: dia 28 de novembro, às 11h
Faixa-etária: a partir dos 14 anos
Local: Tenda da Ciência
A peça é uma adaptação teatral de um cordel (gênero literário popular) e tem como objetivo dialogar com o público jovem sobre a importância da prevenção com a camisinha, o hábito de fazer o teste do vírus HIV e o preconceito contra a Aids. Apesar de toda informação disponível, o tema ainda é um tabu nas escolas e nas famílias.
Oficina de Brinquedos com Sucatas
Horário: Quarta-feira, às 13h30
Faixa-etária: de cinco a dez anos
Local: Epidauro
A partir do poema "Quadrilha da sujeira", a conversa versa sobre o lixo, o brincar, a nossa saúde e a saúde do planeta. A ideia é descobrir o quanto pode ser divertido brincar com sucatas, usando a criatividade para produzir o próprio brinquedo e cuidar do planeta Terra.
Borboletário Fiocruz
Horário: Todos os dias de 9h às 12h e 13h30 às 16h30
Todos os sábados de 10h às 16h
Faixa-etária: a partir dos cinco anos
Local: área externa da Tenda da Ciência
O espaço é ornamentado por plantas e habitado por espécies de borboletas do continente americano. O visitante poderá acompanhar o desenvolvimento das etapas iniciais da vida desse inseto, desde a fase de larva até a adulta.
Parque da Ciência
Pirâmide
Horário: Todos os dias de 9h às 12h e 13h30 às 16h30
Todos os sábados de 10h às 16h
Oficina Faça Uma Célula
Criação de modelos de células feitos com materiais caseiros
Faixa-etária: a partir de dez anos
Câmara Escura
Pela observação de um modelo de olho humano gigante é possível descobrir sobre a formação de imagens em nossos olhos.
Faixa-etária: a partir de oito anos
Show de Ciências
Horário: Sextas-feiras às 10h30 e 13h30
Faixa-etária: a partir de oito anos
Local: Tenda da Ciência
O show de ciências é uma atividade interativa que se caracteriza pela apresentação e desenvolvimento de experimentos de diversas áreas da ciência apresentados através de uma história, situação ou questão cotidiana de forma a estimular a curiosidade no expectador.
Publicado em 2/11/2015
O que seria de um museu sem seus mediadores? Aqui no Museu da Vida, nossos mediadores dão vida às exposições e acompanham os visitantes em diferentes etapas da visita, incentivando-os pelo caminho da descoberta e aprendizagem mútua! Por isso - rufem os tambores - estamos selecionando novos mediadores para o ano de 2016! Estamos atrás de pessoas com nível superior completo ou cursando biologia, química, física, astronomia, pedagogia, matemática, museologia, geografia, letras, história, sociologia, comunicação, teatro, artes ou afins!
É desejável que os interessados tenham experiência com mediação em museus e centros culturais, experiência em educação e/ou envolvimento em projetos educativos de divulgação científica. Os graduados irão atuar junto ao Ciência Móvel - Vida e Saúde para todos", e os estudantes de graduação poderão atuar no Ciência Móvel ou no Serviço de Visitação e Atendimento ao Público do Museu (Svap - conheça melhor o trabalho desse setor na seção "Visitação" e "Áreas de visitação", no menu à esquerda). No Svap, a carga horária corresponde à de uma bolsa de iniciação científica de 20 horas semanais, já no Ciência Móvel, a carga horária está relacionada à das viagens do caminhão das quais participem. Essas viagens dependem das negociações com os municípios visitados.
Etapas
- Análise de currículos, de 9 a 30 de novembro
- Entrevistas, de 8 a 17 de dezembro
- Curso de formação, sem data definida
Os currículos deverão ser enviados anexados para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou entregues pessoalmente na sala 11 da sede do Museu da Vida, na Av. Brasil, 4365, em Manguinhos, no período de 28 de outubro a 6 de novembro.
A publicação dos selecionados com o dia e a hora de realização da entrevista ficará disponível no site do Museu da Vida no período de 02 a 07 de dezembro. Mas atenção: o candidato que não comparecer será considerado desistente do processo seletivo! Prepare o currículo e venha fazer parte de nossa equipe!
#PartiuMuseudaVida
Atualizado em 28/10/2015
Programação incluiu atividades no campus de Manguinhos, Quinta da Boa Vista e Sesc Nova Iguaçu, onde o Ciência Móvel esteve presente.
Na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2015 (SNCT), o Museu da Vida não vai ficar de fora. Entre os dias 19 e 25 de outubro de 2015, o Museu ofereceu uma série de atividades especiais para celebrar mais uma festa da ciência brasileira. Jogos, oficinas, exposições itinerantes, Ciência Móvel e até visita ao Borboletário Fiocruz, reinaugurado no dia 22/10, foram atrações na programação.
As atividades, todas gratuitas, foram oferecidas em três locais diferentes: entre 19 e 23/10, no Museu da Vida, no campus de Manguinhos; de 23 a 25/10, na Quinta da Boa Vista, que funcionou como polo integrado da SNCT no Rio de Janeiro; e de 21 a 23/10 o Ciência Móvel passou pelo Sesc Nova Iguaçu. “Luz, Ciência e Vida” foi o tema escolhido para a 12a edição da SNCT.
Confira, a seguir, a programação completa oferecida:
Campus de Manguinhos (estacionamento gratuito)
Aventuras da Visão – Percebendo a Luz e o Som
Como a física pode auxiliar na explicação de fenômenos visuais? Como a vista nos engana e faz ver movimento onde há uma imagem estática? Como é possível ver cores onde antes havia apenas preto e branco? Essa atividade explora os fenômenos de luz e som, bem como a percepção que as pessoas conseguem ter.
Horário: 9:00 às 12:00 e 13:30 às 16:30 h
Faixa etária: a partir dos 10 anos
Local: Epidauro (Ciência em Cena)
Festa das Cores
Visita à Câmara Escura para descobrir os mistérios da formação de imagens e como é por dentro do olho. Observe imagens, modelos, faça experimentos e descubra os segredos da visão!
Horário: 9:00 às 12:00 e 13:30 às 16:30 h
Faixa etária: Livre
Local: Parque da Ciência (Pirâmide)
Roda de Conversa do projeto Tecendo Redes por um Planeta Terra Saudável - Polo Manguinhos
Como a “co-laboração” pode contribuir para a emancipação da juventude em Manguinhos?"
Hora e dia: 22/10, quinta, às 13h30
Local: Tenda da Ciência
Desde 2007, o projeto "Tecendo Redes por um Planeta Terra Saudável – Polo Manguinhos" desenvolve ações de “CO-LABORAÇÃO” entre o Museu da Vida/COC/Fiocruz, escolas públicas desse território e de outros setores da Fiocruz, buscando contribuir para fortalecer processos de promoção e produções social, cultural e política da saúde em Manguinhos. A reflexão sobre essa prática tem gerado a produção de conhecimentos científicos no campo da Educação. Ao longo desse tempo, uma das ações desenvolvidas é a de, a partir da realidade de vida desse território, promover o debate sobre o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que em 2015 é Luz, Ciência e Vida. Propomos problematizá-lo a partir da seguinte questão: como a “co-laboração” pode contribuir para a emancipação da juventude em Manguinhos? Para animar o papo, serão apresentados discursos do sujeito coletivo (DSC) construídos com base em respostas que estudantes do Ciep JK deram para a pergunta: "A Ciência pode iluminar a vida no Complexo de Manguinhos?"
Borboletário Fiocruz
O Borboletário Fiocruz conta atualmente com quatro espécies: olho-de-coruja, ponto-de-laranja, brancão e julia. Venha conhecer o curioso mundo das borboletas!
Reabertura: 22 de outubro.
Horário: 9:00 às 12:00 e 13:30 às 16:30 h
Faixa etária: Livre
Local: área externa do Ciência em Cena
Oficinas de Origami
Montagem de flores e borboletas através de dobraduras.
Horário: 9:00 às 12:00 e 13:30 às 16:30
Faixa etária: a partir de 6 anos
Local: área externa do Ciência em Cena
Pintura, recorte e colagem
Ao colorir desenhos, você monta o ciclo de vida da borboleta.
Horário: 9:00 às 12:00 e 13:30 às 16:30 h
Faixa etária: a partir de 4 anos
Local: área externa do Ciência em Cena
Contação de história
Adaptação do clássico Romeu e Julieta, com uma abordagem da diversidade de flores e espécies de borboletas, suas cores, entre outros aspectos.
Horário: 9:00 às 12:00 e 13:30 às 16:30 h
Faixa etária: livre
Local: área externa do Ciência em Cena
Caixa entomológica
Visualização com lupa de insetos diversificados, suas cores, formas e estruturas.
Horário: 9:00 às 12:00 e 13:30 às 16:30 h
Faixa etária: livre
Local: área externa do Ciência em Cena
Jogo de Chagas
O que é a doença de Chagas? Venha se divertir e descobrir mais sobre esta doença, brincando com o Jogo de Chagas. A brincadeira começa na visita à sala de Carlos Chagas no Castelo, com a observação de caixas com o inseto transmissor da doença, “o barbeiro”.
Horário: 9:00 às 12:00 e 13:30 às 16:30 h
Faixa etária: a partir de 10 anos
Local: Castelo
Quinta da Boa Vista
Exposição Biodiversidade e Saúde
O Brasil é um país com grande biodiversidade: uma em cada cinco espécies existentes no mundo vive aqui. Entender melhor a importância da biodiversidade – em especial a brasileira – para a nossa vida e nossa sociedade é um dos objetivos da exposição “Biodiversidade e saúde”. Apresentada na forma de painéis e módulos interativos, a exposição convida o visitante a compreender a complexidade da vida em seus diferentes níveis de hierarquia, a conhecer mais sobre os seis biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampas – e a refletir sobre a intervenção humana na natureza e na aceleração do processo de extinção de espécies.
Dias: 23, 24 e 25 de outubro
Horário: 10:00 às 17:00 h
Faixa etária: a partir de 12 anos
Local: Quinta da Boa Vista – Alameda das Sapucaias – São Cristovão
SESC Nova Iguaçu
Ciência Móvel
O Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos, na sua temporada Arte e Ciência sobre Rodas, estará no Sesc Nova Iguaçu durante a SNCT. O museu itinerante de ciências apresentará suas atrações interativas e gratuitas, desenvolvidas pelo Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz). A ação tem como finalidade promover a popularização da ciência e da saúde, buscando aproximar a ciência do cotidiano dos visitantes. Para isso, explora temas como a vida e sua diversidade, a promoção da saúde e a intervenção do homem sobre a vida e o ambiente. Levados a bordo de um caminhão, os módulos ajudam a despertar o interesse pela ciência de modo divertido e lúdico.
Dias: de 21 a 23 de outubro
Horário: 10h às 17h
Local: Quadra IV do Sesc Nova Iguaçu. Rua Dom Adriano Hipólito, 10 - Moquetá, Nova Iguaçu – RJ
Visitação livre
Informações para agendamento de grupos escolares: 2797-3735.
Confira a programação completa da Fiocruz aqui.
Atualizado em 26/10/2015
Em parceria, o Instituto Oswaldo Cruz e o Museu da Vida reabrirão o borboletário, único na cidade do Rio.
Encantadoras, graciosas e, por onde voam, sempre despertam o interesse de pessoas das mais diferentes idades. Já sabe do que estamos falando? Acertou quem disse borboletas! Por aqui no Museu, somos grandes fãs desses curiosos insetos. A partir do dia 22 de outubro de 2015, na área externa do Ciência em Cena, você terá mais um motivo para visitar o campus da Fiocruz: em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz, reabrimos o Borboletário, único na cidade do Rio de Janeiro.O espaço será ornamentado por plantas e habitado por espécies de borboletas do continente americano. O Borboletário Fiocruz reabriu durante um momento especial: a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2015, cujo tema foi Luz, Ciência e Vida. Além de reproduzir o habitat natural das borboletas, ele proporciona uma verdadeira integração entre o homem, o ambiente e a biodiversidade.
O visitante pode acompanhar o desenvolvimento das etapas iniciais da vida desse inseto, desde a fase de larva até a adulta. “A Fiocruz deixou de ser apenas um expositor destes insetos, assumindo o papel de criador científico das borboletas para a difusão da ciência. Nossa expectativa é de que o sucesso seja ainda mais significativo com a reabertura do espaço”, explica Ricardo Lourenço, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e idealizador do Borboletário.
Quatro espécies poderão ser apreciadas: olho-de-coruja (Caligo illioneus), ponto-de-laranja (Anteos menippe), borboleta-brancão (Ascia monuste) e Julia (Dryas iulia), que podem ser encontradas em diferentes áreas tropicais do continente americano. Durante a visita, o público descobre a diferença entre borboleta e mariposa - além de aprender sobre o ciclo de vida das borboletas, seus hábitos alimentares, o segredo por trás de suas variadas cores, táticas e estratégias de sobrevivência.
No Museu, o Borboletário Fiocruz passa a integrar nosso circuito de visitação. “Já estamos planejando uma expansão do espaço de visitação, além de programas profissionalizantes com jovens das comunidades ao redor do campus de Manguinhos para integrá-los em todas as etapas da atividade: da produção ao atendimento ao público. Dessa forma, o Museu atua na sensibilização da população para questões ligadas à biodiversidade e, em particular, da biodiversidade da mata atlântica e da importância de sua preservação”, explica Diego Vaz Bevilaqua, chefe do Museu da Vida.
A iniciativa também conta com o apoio da Diretoria da Administração do Campus (Dirac/Fiocruz) e do Centro de Criação de Animais de Laboratório (Cecal/Fiocruz), na criação e manutenção dos insetos. A entrada é gratuita e a visitação acontece de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, com agendamento prévio, mas é livre aos sábados, das 10h às 16h. Para informações e agendamentos, basta entrar em contato pelo telefone (21) 2590-6747.
#PartiuMuseudaVida
Atualizado em 26/10/2015.
Evento fez parte do projeto "Tecendo Redes por um Planeta Terra Saudável - Polo Manguinhos.
A realidade de vida na região das favelas de Manguinhos e Maré, território do qual a Fiocruz faz parte, traz grandes desafios para quem mora no local e também para quem trabalha na instituição. O projeto 'Tecendo Redes por um Planeta Terra Saudável – Polo Manguinhos', iniciativa do Museu da Vida, é uma das respostas da entidade a esse desafio.
Uma das ações desenvolvidas anualmente com esse intuito é a organização de uma roda de conversa em torno do tema central da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que deve necessariamente partir do contexto em que a entidade está inserida. Considerando o tema da SNCT 2015 – Luz, Ciência e Vida –, a proposta este ano é discutir a seguinte questão: “Como a ‘co-laboração’ pode contribuir para a emancipação da juventude, potencializando sua ‘luz’ para brilhar em Manguinhos?”. O debate ocorreu no dia 22 de outubro de 2015, às 13h30, no Auditório.
Para embasar esse papo, foram apresentados resultados de enquete realizada com estudantes do Ciep JK, que responderam à pergunta: "A ciência pode iluminar a vida no Complexo de Manguinhos?". Também foram discutidas as respostas de agentes comunitários de saúde de Manguinhos, colhidas no âmbito do projeto em 2013, para a questão: "Que ações/pesquisas intersetoriais podem ajudar a aproximar a realidade atual da desejada"?
Por meio de ações de “CO-LABORAÇÃO” entre o museu, escolas públicas e diversos setores da Fiocruz, realizadas desde 2007, o projeto busca contribuir para fortalecer processos de promoção e produção social, cultural e política da saúde nesse território. O evento é gratuito e aberto a todos os interessados.
Serviço:
Roda de Conversa "Como a 'co-laboração' pode contribuir para a emancipação da juventude, potencializando sua 'luz' para brilhar em Manguinhos?"
Data e hora: 22/10, às 13:30h
Local: Auditório do Museu da Vida
Para mais informações sobre o projeto 'Tecendo Redes por um Planeta Terra Saudável', clique aqui.
Atualizado em 23/10/2015
Resultado da eleição foi unanimidade, com 34 votos. José Ribamar já havia presidido a Associação em dois mandatos.
No dia 14 de julho, José Ribamar Ferreira foi eleito para a presidência da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC), a qual já presidiu em dois mandatos. Em votação unânime, ele ficará à frente da instituição no biênio 2015-2017, tendo participado da diretoria de 2012 a 2014. Com a decisão, a sede da ABCMC ficará localizada no Museu da Vida.
Veja aqui a lista completa com os nomes eleitos para a diretoria e conselhos diretor e fiscal.
Engenheiro por formação, José Ribamar foi empossado na quarta-feira, dia 15, em evento na Reunião Anual da SBPC, em São Carlos (SP). Doutor em ciências pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ), participou ativamente da criação do Museu da Vida e foi chefe da instituição. Com ampla atuação na área da divulgação científica e em educação não formal, José Ribamar também acompanhou e ajudou na criação do Ciência Móvel, sendo uma peça importante nos nove anos de existência do projeto.
Em entrevista ao Museu da Vida, José Ribamar destacou momentos importantes ao longo da existência da Associação e apontou algumas ações que serão implementadas em sua gestão.
Qual é a sua avaliação sobre o cenário de museus e centros de ciência no Brasil, tendo em vista que no Guia 2015 de Centros e Museus de Ciência foram mapeadas 268 instituições?
José Ribamar: Verificamos um boom da popularização da ciência, especialmente a partir dos anos 1980, das políticas públicas implementadas a partir de 2003 e de grandes eventos, como olimpíadas, feiras de ciência e da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em 2004, que se transformou na maior ação no país envolvendo ciência e sociedade. A curva de implantação de centros e museus de ciência foi crescente nesse período, mas, apesar desse crescimento, o financiamento do setor ainda é irregular, e a manutenção dos programas, imprevisível. O fechamento do Museu de Ciência e Tecnologia da Bahia, pioneiro em termos de centro interativo, e da Estação Ciência, que liderou o movimento nacional que criou a ABCMC, são exemplos que até há pouco tempo eram impensáveis.
Quais momentos você destacaria ao longo desses 15 anos de ABCMC que marcam a história da Associação e da divulgação da ciência no país?
Desde o início, a ABCMC mantém diálogo com os responsáveis pela política nacional de popularização da ciência, em defesa dos interesses da popularização da ciência em geral e, em especial, dos centros e museus de ciência. Como destaque das realizações nesse período, cito uma série de acontecimentos, como a implantação da ABCMC Interativa, inaugurada no IV Congresso Mundial de Centros de Ciência e que circulou por diversas cidades brasileiras; a preparação, defesa e aprovação na IV Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, juntamente com outras entidades, do programa Pop Ciência 2022; a realização do I Encontro de Centros e Museus de Ciência, em 2011; a iniciativa Circo da Ciência da ABCMC, com exposição de trabalhos dos museus associados durante as reuniões anuais da SBPC; e publicação, juntamente com a Casa da Ciência e Cultura da UFRJ e o Museu da Vida da Fiocruz, de três números do guia de Centros e Museus de Ciência do Brasil.
Quais serão as prioridades da atual gestão da ABCMC?
Em função das dinâmicas do setor e da atuação da ABCMC nos últimos anos, buscaremos articulações com as áreas envolvidas com a popularização da ciência e com os responsáveis pelas políticas públicas para o setor nos níveis federal, estadual e municipal (ministérios, secretarias de ciência e tecnologia, fundações estaduais de amparo à pesquisa e agências de fomento) no sentido de ampliar as políticas públicas e os mecanismos de financiamento para o campo. Temos de reunir forças para garantir a continuidade e o desenvolvimento da área. Num horizonte de médio prazo, temos como referência o documento Pop Ciência 2022, que aponta metas a serem alcançadas até o bicentenário da Independência, e a proposta para um Plano Nacional de Popularização da ciência, que estão no site da ABCMC.
Além dessas ações políticas mais gerais, destaco, entre outros propósitos da atual gestão, a realização do II Encontro de Centros e Museus de Ciência em 2016; a viabilização de um Termo de Cooperação Técnica com o MCT&I, a partir do qual poderão ser viabilizados projetos de pesquisa e ações por parte da comunidade de centros e museus de ciência; e buscar o diálogo e a promoção de ações conjuntas com a Associação Brasileira de Museus, Fórum de Museus Universitários, Fórum Nacional de Museus, IBRAM, Academia Brasileira de Ciências, Sociedades Científicas, SBPC, Red Pop, bem como centros culturais, institutos de pesquisa e organizações afins.
Atualizado em 24/07/2015
O presidente Paulo Gadelha recebeu a honraria do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e pelo presidente do CNPq, Hernan Chaimovich.
Na noite de abertura da 67ª edição da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada no dia 12 de julho de 2015, o presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Gadelha, recebeu o 35º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica. A honraria é um reconhecimento a instituições, veículos ou pesquisadores que atuam na popularização da ciência, com intuito de levar a pesquisa para o público leigo. A homenagem foi entregue pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e pelo presidente do CNPq, Hernan Chaimovich.
Durante a cerimônia da SBPC, o presidente Paulo Gadelha destacou iniciativas como o Museu da Vida, o Canal Saúde, a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente e a oferta de cursos de pós-graduação em educação e ciência como prova de que a Fiocruz tem a convicção de que o fazer ciência depende fundamentalmente de uma interação muito forte com o cidadão.
"Nós, que estamos na interface entre o campo da ciência e tecnologia e a resposta a demandas muito significativas da população, compreendemos como fundamental essa dimensão", disse Gadelha.
Destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a ciência, a tecnologia e a inovação conhecidas do grande público, o prêmio é concedido anualmente pelo CNPq desde 1978. Ele é individual e atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor".
Este ano, na segunda categoria, 62 instituições e veículos de comunicação se inscreveram. Além da Fiocruz, a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia foi eleita para ganhar Menção Honrosa.
Saiba mais sobre esta edição do prêmio aqui.
Publicado em 16/07/2015 | Com informações da Agência Fiocruz de Notícias
A premiação, recebida em 2015, foi para a categoria Instituição ou Veículo de Comunicação.
Os 115 anos de história, memória e trajetória na área da saúde e da divulgação científica fizeram da Fundação Oswaldo Cruz a grande vencedora do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica 2015. Neste ano, a categoria de premiação era "Instituição ou Veículo de Comunicação". Por unanimidade, a comissão julgadora do CNPq elegeu a Fiocruz pela atuação em prol da melhoria de vida da população e divulgação da ciência, tecnologia e inovação.
Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, receber a honraria “representa a consagração e o reconhecimento de uma das questões mais caras desde a constituição da Fiocruz”. “É importante que a ciência contribua para a cidadania e a qualidade de vida. E o trabalho desenvolvido na área de divulgação pela Fundação busca justamente que o cidadão possa se apropriar e ser partícipe na produção do conhecimento científico”, afirma.
Desde o início, a divulgação científica, enquanto compromisso com a saúde e a cidadania, tem sido uma constante na história da Fundação por meio de várias iniciativas e ações. O Museu da Vida representa um capítulo especial ao longo dos últimos 16 anos. Criado em 1999, ele é um espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade, com o objetivo de informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa.
Considerado hoje a “porta de entrada” da Fundação, o Museu, que já tinha sido agraciado com a Menção Honrosa do Prêmio em 1997, é visitado a cada ano por cerca de 60 mil pessoas, além de alcançar outras 140 mil pessoas anualmente com seu Ciência Móvel e suas exposições itinerantes.
O chefe do Museu, Diego Bevilaqua, comenta que “o reconhecimento pelo Prêmio José Reis das ações de divulgação e popularização da ciência na Fiocruz é uma conquista inédita, que vem coroar um processo de consolidação institucional dessas ações. A grande força da candidatura da Fiocruz para o prêmio vinha da tradição no campo, que nos leva ao Oswaldo Cruz, da pluralidade de ações e do reconhecimento institucional de sua centralidade no processo científico."
A vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Lima, e o presidente, Paulo Gadelha, dedicaram o momento à pesquisadora Virgínia Schall, falecida este ano e ganhadora do Prêmio José Reis de Divulgação Científica, na modalidade “Divulgação Científica”, em 1990. Schall foi uma das idealizadoras do Museu da Vida e escreveu seis livros de literatura infantil que tratam de questões de saúde que afetam crianças brasileiras.
Mais de 60 instituições inscritas
Destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a ciência, a tecnologia e a inovação conhecidas do grande público, o prêmio é concedido anualmente pelo CNPq desde 1978. Ele é individual e atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor".
Este ano, na segunda categoria, 62 instituições e veículos de comunicação se inscreveram. Além da Fiocruz, a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia foi eleita para ganhar Menção Honrosa. A premiação acontecerá na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), durante a 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre de 13 a 17 de julho.
Atualizado em 14/07/2015
(Com informações da Agência Fiocruz de Notícias e CNPq)
Professor e chefe do departamento de Estudos em Ciência e Tecnologia da da Universidade de Cornell, EUA, ministrou palestra e minicurso gratuitos.
Nos dias 8 a 10 de julho de 2015, o pesquisador Bruce Lewenstein, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, esteve presente no Museu da Vida para o evento "A ciência em ambientes não formais". Professor e chefe do departamento de Estudos em Ciência e Tecnologia, Lewenstein é um dos maiores especialistas nessas áreas.
O foco do evento foi o tema ciência cidadã e houve palestra no dia 8, às 14h, sobre "Ciência Cidadã: combinando ciência e democracia". Já nos dias 9 e 10, Lewenstein ministrou o minicurso "Alfabetização científica, compreensão pública da ciência e engajamento público na ciência: é tudo a mesma coisa?".
Bruce Lewenstein é doutor pela Universidade da Pennsylvania na área de História e Sociologia da Ciência. Foi editor do periódico Public Understanding of Science entre 1998 e 2003, publicou mais de 70 artigos em revistas indexadas, escreveu dezenas de capítulos de livros e mais de dez livros nas áreas de comunicação e pesquisa em divulgação científica.
A ciência em ambientes não formais
"Ciência Cidadã: combinando ciência e democracia"
Palestra, dia 8/7, às 14h
"Alfabetização científica, compreensão pública da ciência e engajamento público na ciência: é tudo a mesma coisa?"
Minicurso, dias 9 e 10/7, das 9h às 16h30
Local: Tenda da Ciência, no campus Manguinhos da Fiocruz
Endereço: avenida Brasil, n° 4.365, próximo à passarela seis
Evento gratuito | Não está prevista ajuda de custo para pessoas de outros estados e cidades
Atualizado em 10/07/2015
Rede de parcerias contribui para ações de divulgação científica do Museu, como teatro e obras de revitalização.
No dia 12 de junho de 2015, o Museu da Vida lançou o programa “Amigos do Museu da Vida: uma rede de saúde, ciência e cultura”. Visitantes, alunos, profissionais da Fiocruz e representantes de empresas parceiras se reuniram para conhecer uma série de novidades que o ano de 2015 está trazendo ao nosso museu.
Todos os espaços de visitação terão uma nova história para contar ou um detalhe diferente para mostrar. Segundo Diego Bevilaqua, chefe do Museu da Vida, a rede de parcerias que se forma abre um novo horizonte de possibilidades para a divulgação e popularização da ciência. “Estamos lançando uma identidade visual, com marca e materiais de comunicação novos. Em breve, o site institucional também será atualizado”, anunciou.
Por meio de uma rede de parcerias, com patrocínio da IBM e copatrocínios das empresas Nortec Química e Schott, todos através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o Museu da Vida vai revitalizar equipamentos no Parque da Ciência, que vai ganhar rampas de acessibilidade, e dispor de uma nova maquete no Centro de Recepção super interativa!
Bevilaqua também destacou a exposição “Pelos Caminhos do SUS”, inaugurada em março deste ano, e disse que uma nova está a caminho para o segundo semestre, com temática sobre oceanos. "Nosso borboletário foi remodelado e será reaberto em setembro para o público. Também no segundo semestre teremos uma peça de teatro baseada em literatura de cordel”.
De acordo com ele, diversas pesquisas já realizadas com os visitantes apontavam um dado importante: uma grande dificuldade de acesso ao Museu. Para atender essa necessidade, foi lançado o ônibus Expresso da Ciência. “Com ele, vamos trazer mais escolas e aumentar o potencial de inclusão social do Museu da Vida”, afirma Bevilaqua. Para mais informações sobre o ônibus, clique aqui.
As novidades não acabam aí! No encontro, o Ciência Móvel também anunciou sua temporada de viagens para 2015/2016. De 17 a 20 de junho, o caminhão da ciência irá para a primeira parada desse itinerário: a cidade de São José do Vale do Rio Preto, na região serrana do Rio.
Uma rede de amigos com missão social
No encontro, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, destacou que a ciência não está separada da arte e da imaginação e que, a seu ver, elas estão presentes na atuação do Museu da Vida e da Casa de Oswaldo Cruz (COC). Gadelha lembrou uma frase de Carlos Chagas para ilustrar esse papel social: “Não vai demorar que passemos adiante uma grande e bela ciência, que faz arte em defesa da vida”, disse.
Paulo Elian, diretor da Casa de Oswaldo Cruz, afirmou que a COC e o Museu fazem parte de um mesmo projeto, pensando uma parte da história, memória e desenvolvimento do país. “A ousadia é o que caracteriza este programa, tomando passos importantes para o futuro. Cultura, educação e ciência são valores que fazem parte do nosso projeto”, acrescentou.
O Museu da Vida é gratuito. É para todos os gostos, idades, vontades e curiosidades! E aí? #PartiuMuseudaVida
Veja a galeria de fotos do evento aqui.
Atualizado em 07/07/2015