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A Fundação Oswaldo Cruz lançou em uma terça-feira, dia 17 de maio de 2016, nota contra a fusão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com o Ministério das Comunicações. A nota afirma que “os pesquisadores brasileiros têm uma profunda e séria percepção de que o momento pelo qual passa o país é extremamente grave, devido à atual conjuntura político-institucional e econômica. Diante desse quadro, é necessário fazer uma análise, solidamente estruturada, para minimizar os reflexos oriundos de acordos políticos que podem ameaçar os avanços conquistados, ao longo de décadas, pelas instituições de ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento da sociedade brasileira”.

Em apoio ao manifesto divulgado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Fundação Oswaldo Cruz posiciona-se contrária à fusão, por motivos claros de conflito entre as missões, visões e objetivos dos dois órgãos. O MCTI tem como linhas de atuação fomentar, junto a agências financiadoras, o desenvolvimento da ciência e tecnologia e desenvolver investigação científica em seus Institutos de Pesquisa. O Ministério das Comunicações age junto a órgãos de controle que visam dar transparência e acesso às ações governamentais, além de proporcionar a interação com a sociedade civil. Portanto, são claras as diferenças entre os procedimentos adotados pelos dois ministérios e suas respectivas áreas de atuação, para que se possa unificá-los em uma única estrutura.

Como aponta a nota da Fiocruz, “é notória, cada vez mais e em todo o mundo, a preocupação com o crescimento sustentável dos países por meio do investimento em políticas públicas direcionadas à ciência e à tecnologia, englobando diversas áreas de atuação dos governos, como saúde, meio ambiente, educação e outras. Ciência e tecnologia são molas propulsoras do desenvolvimento, mas de um desenvolvimento sustentável, voltado para a paz e o bem da sociedade”.

Outro retrocesso indubitável é a extinção do Ministério da Cultura pelo governo interino. Um dos grandes marcos da redemocratização, o MinC é responsável por gerir a política nacional de cultura e a proteção do patrimônio histórico e cultural, trabalhando fortemente na dimensão cidadã da cultura. Um dos preceitos do MinC é o entendimento de que a cultura é um direito básico do cidadão e que é necessário garantir que os brasileiros participem mais da vida cultural, tendo mais acesso a livros, espetáculos de dança, teatro e circo, exposições de artes, filmes nacionais, apresentações musicais, expressões da cultura popular, museus, entre outros.

Como espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade, o Museu da Vida lamenta profundamente qualquer enfraquecimento tanto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação como do Ministério da Cultura. Ambos têm se mostrado fundamentais em suas áreas específicas de atuação. Além disso, ciência e cultura são áreas chaves para a formação de cidadãos e para pensar um novo e melhor futuro para o Brasil.

Criado em 2015, o “Programa Amigos do Museu da Vida: uma rede de saúde, ciência e cultura” vai comemorar mais um ano de edição com programação animada! O evento, aberto ao público, será realizado no dia 20 de maio, na Tenda da Ciência, às 10h, junto com outras atividades daSemana Nacional de Museus. A data também marca as comemorações dos 17 anos do Museu!

A cerimônia de lançamento contará com a presença do diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Paulo Elian; a vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fundação, Nísia Trindade Lima; e o chefe do Museu da Vida, Diego Bevilaqua. As empresas patrocinadoras do Programa - IBM, SCHOTT e Janssen - também estarão presentes. Na ocasião, será firmada uma parceria com o Sesc para que as exposições do Museu comecem a itinerar por algumas unidades da instituição, o que levará ainda mais ciência, saúde e tecnologia para outros cantos do Brasil!

Ao longo do dia, será possível conferir atrações como a expo “Sharingrafia”, da fotógrafa Maria Buzanovsky, que estará em cartaz no Centro de Recepção. A mostra, que já passou por Lyon, na França, e o Museu de Arte do Rio, traz imagens que retratam jovens dançarinos do passinho.

Os mais interessados por arquitetura e história poderão conhecer o prédio centenário da Cavalariça, que integra o núcleo arquitetônico da Fiocruz e que foi restaurado recentemente. As visitas guiadas acontecem às 10h30 e 13h30. Já quem curte uma atividade cheia de emoção não pode perder o Girotec, equipamento do Ciência Móvel que, ao girar o corpo do visitante em várias direções, simula a sensação de flutuar sem peso, tal qual um astronauta no espaço!

A peça “O rapaz da rabeca e a moça Rebeca” não ficará de fora! Em linguagem de cordel, ela conta a história de amor de dois jovens de famílias rivais que se apaixonam igual Romeu e Julieta. No entanto, uma notícia inesperada irá mexer com esse romance. De forma lúdica, a peça tenta dialogar com o público jovem sobre a importância da camisinha, o preconceito em relação aos portadores do vírus HIV e a Aids.

Venha comemorar conosco! O Museu da Vida fica na avenida Brasil, no campus Fiocruz, em Manguinhos, n. 4365, perto da passarela 6. Para mais informações, ligue para (21) 2590-6747.


Como conversar sobre ciências com crianças? Este foi o tema do seminário da Especialização 2016, realizado no dia 16 de maio de 2016, na Tenda da Ciência. O encontro, aberto ao público, teve como palestrantes Hilda Gomes, coordenadora do Serviço de Educação em Ciências e Saúde do Museu da Vida, e Marcos Gonzalez, pesquisador do Museu do Meio Ambiente, localizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Bióloga por formação, Hilda defendeu que o conhecimento sobre aspectos do desenvolvimento infantil pode ser uma poderosa estratégia que potencializa a elaboração de exposições e outras atividades educativas em museus de ciências. Em sua palestra, “Quem são essas crianças?”, ela levantou pistas sobre especificidades do público infantil para ajudar profissionais que trabalham com educação em museus.

Já Marcos resgatou uma experiência pedagógica do conde e escritor russo Leon Tolstói, que acreditava que a criança é, por natureza, uma criatura perfeita, cujo desenvolvimento livre não deve ser perturbado. De acordo com este autor, o conhecimento não deveria ser imposto ao aluno contra sua vontade, e o professor deveria atuar no processo de formação como um guia. Marcos acredita que essa experiência pode auxiliar mediadores de museus ao dialogar com um público não especializado.


A programação para a 14ª Semana Nacional de Museus e o aniversário de 17 anos do MV foi imperdível! A semana, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus, teve como tema “Museus e Paisagens Culturais”. A partir de 16 de maio 2016, 1.236 museus e instituições culturais pelo Brasil participaram da Semana! A programação das outras instituições pode ser conferida no site da instituição. No Museu da Vida, as atrações iniciaram às 14h do dia 16, no auditório do museu.

Os dançarinos do passinho estão representados em Sharingrafia, que ficará no Centro de Recepção. (Foto: Maria Buzanovsky)
Mesa de Abertura: Museus e paisagens culturais
16 de maio, das 14h às 16h, no Auditório do Museu da Vida

A mesa de abertura foi transmitida on-line. Clique aqui para ver as explicações para assistir e participar da mesa por meio do link http://webconf2.rnp.br/fiocruz_scd.

Bruno Brulon, departamento de museologia da Unirio | “O Museu predador: culturas coletadas e paisagens compartilhadas”

Marcela Sanches, doutoranda em museologia da Unirio | “Entrelaçando fios antigos e novos entre o Museu da Vida e seu território”

Alessandro Batista, coordenador do Serviço de Visitação e Atendimento ao Público do Museu da Vida | "Relação do Museu da Vida com a vida cultural de Manguinhos e Maré"

Exposição “Sharingrafia”, de Maria Buzanovsky
De 16 a 21 de maio, no Centro de Recepção

Os dançarinos do passinho são as estrelas da exposição ‘Sharingrafia’, a primeira mostra dedicada exclusivamente ao maior movimento jovem das favelas que traz camisetas com 15 imagens da fotógrafa Maria Buzanovsky. Ela já expôs em Lyon (França) e no Museu de Arte do Rio (MAR).

Exposição "Manguinhos - Território em Transe"
Dias 17 e 18 de maio, na Unirio, no Espaço Cultural do Centro de Ciências Humanas e Sociais (avenida Pasteur, n0 458, Urca)

21 de maio, no Centro de Recepção do Museu da Vida

O projeto "Manguinhos - Território em Transe" teve início em 2011 com a elaboração de uma pesquisa histórica sobre a favela de Manguinhos, abordando suas relações com a história da cidade do Rio de Janeiro. Contou, para isso, com a participação decisiva de moradores locais por meio da história oral. A pesquisa resultou nesta expo itinerante, que circula por diferentes espaços da própria favela e em escolas, universidades, igrejas, movimentos sociais e outros locais.

Exposição “Isso é o Fim do Mundo!”
De 16 a 21 de maio, no Salão de exposições temporárias
Classificação etária: a partir de dez anos

O fim está próximo? O que você pensa sobre o fim do mundo? Existem sinais do fim dos tempos? Na exposição, o visitante mergulhará nesse misto de elucidações e dúvidas, sob três pontos de vista: científico, simbólico e humano. A expo "Isso é o fim do mundo!" fica em cartaz até 28/5.

Mesa-redonda “Paisagens Naturais e Culturais do Brasil”
19 de maio, das 9h30 às 12h, no auditório do Museu da Vida | Serão oferecidas 80 vagas. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até 7 de maio. Haverá entrega de declaração para os participantes

Venha debater as possibilidades de trabalhar o tema da sociodiversidade nos biomas brasileiros em escolas e ecomuseus! Teremos como palestrantes a bióloga Luciana Alvarenga, do Museu da Vida, que fará uma breve apresentação sobre a diversidade de paisagens naturais e culturais brasileiras por meio de narrativas descritivas e audiovisuais; Anápuáka Muniz Tupinambá, da etnia Tupinambá e Pataxó Hãhãhãe, formado em gestão e marketing, é comunicador e fundador da rádio indígena on-line Yandê. Ele vai falar sobre como a rádio atua na área da educação fazendo a ponte entre a cultura tradicional indígena e cultura digital. Samira Lima da Costa, da UFRJ, discutirá modos de ensino e aprendizagem a partir de sua experiência com comunidades tradicionais, baseando-se na concepção de circularidade na educação. Já Sandra Benites, da etnia Guarani Nhandewa, professora de língua Guarani e mestranda em antropologia social no Museu Nacional, falará acerca da importância do ensino sobre a vida e a cultura indígena no Brasil. 

A expo "Isso é o fim do mundo!" fica em cartaz até 28/5. (Foto: Luciana Alvarenga)
Apresentação dos Imperadores da Dança
21 de maio, a partir das 13h, no anfiteatro do Centro de Recepção

Como parte integrante da cultura carioca, o funk será representado por um dos grupos pioneiros da dança do passinho, com a participação de MC Isaque, William Severo e outros convidados.

Visita ao prédio histórico da Cavalariça
20 de maio, às 10h30 e 13h30
Classificação etária: a partir de dez anos

O passeio é uma incrível oportunidade para você conhecer a história deste edifício centenário da Fundação, restaurado recentemente.

Era uma vez uma floresta em frente ao mar?
18 de maio, na varanda do Castelo Mourisco

Por meio de uma breve história, conheça o processo de ocupação do campus e a modificação de sua paisagem cultural e natural.

A atividade será oferecida em função da demanda de público, sem horários pré-definidos. Informe-se no dia, no Centro de Recepção, ou ligue para (21) 2590-6747.

Caminhada Histórica
19 e 20 de maio, às 9h e 15h, a partir de dez anos

Venha conhecer histórias sobre a Fiocruz, seus cientistas e o patrimônio histórico-cultural de uma das maiores instituições de saúde da América Latina.

Apresentação “Teto Verde”
19 de maio, às 10h30 e 13h30, na sala de vídeo do Museu da Vida

O público confere a apresentação de curta-metragem, seguida de bate-papo sobre projetos ambientais em territórios favelizados.

Apresentação teatral: Manguinhos em Cena
Peça “Sintonia Suburbana”
21 de maio, às 11h, na Tenda da Ciência

A peça “Sintonia Suburbana” é uma comédia melodramática que se baseia em histórias do cotidiano de moradores. O espetáculo é o nome de uma rádio que apresenta programas com casos bizarros da vida normal ou casos normais da vida bizarra, com contos sobre o dia a dia. Tudo isso com muito humor e inteligência!

Bloco Carnavalesco “Inseto Brabo”
21 de maio, às 12h, na Tenda da Ciência

Trata-se de uma iniciativa de músicos, compositores e moradores da favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro.

Contadores de Histórias
Tema: Museus e Paisagens Culturais (dirigido ao público infantil)
21 de maio, às 11h, no Epidauro

Em linguagem de cordel, a peça "O rapaz da rabeca e a moça Rebeca" busca dialogar com o público jovem sobre a importância da camisinha e o preconceito em relação à Aids. (Foto: Maria Buzanovsky)
17º aniversário do Museu da Vida

Girotec (para participar da atividade, a altura mínima é de 1,60m)
20 e 21 de maio, das 10h às 16h, no Parque da Ciência

O girotec é um equipamento que permite brincar e experimentar a sensação de flutuar sem peso no espaço. A experiência é realizada – de modo mais radical! – por astronautas em treinamento na Nasa.

Planetário Digital do Ciência Móvel
21 de maio, às 13h30, 14h15 e 15h, na Tenda da Ciência

O planetário é a mais nova sensação do Ciência Móvel, museu itinerante da Fiocruz. São dois roteiros: “Convivendo com uma estrela” e “As estrelas esquisitas de Júpiter”. Na primeira, a proposta é que se possa observar e descobrir os segredos das estações do ano, além de conhecer algumas constelações que marcam as estações. Já as estrelas esquisitas de Júpiter narram a incrível viagem a Pádua (Itália), nas noites de janeiro do ano de 1610. A partir dela, em pleno século 17, é possível observar e compartilhar o céu com Galileu Galilei, um grande cientista, e descobrir novas estrelas perto de Júpiter.

Peça “O rapaz da rabeca e a moça Rebeca”
20 de maio, às 12h, na Tenda da Ciência
Para maiores de 14 anos

Com uma linguagem popular e divertida, a peça aborda o tema do HIV/Aids, ainda tabu na sociedade, para tentar quebrar o preconceito em relação à doença.

Contação de histórias: ‘Um trem de paisagens...’
21 de maio, às 11h, no Epidauro

“O Mundo inteiro”, de Liz Garton Scanlon
Com Fernanda França e Rodney Wilbert

“O Trenzinho caipira”, de Heitor Villa-Lobo (por Egberto Gismonti)
Com Rodney Wilbert

“A Pedra no caminho”, de Isabella Sá
Com Suzi Aguiar

“Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Com Laise Carvalho

“Trem de Alagoas”, de Ascenso Ferreira
Com Alana Ribeiro

“Luar do sertão”, de Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco
Com Laise Carvalho e Contadores

Bate-papo com Antônio Carlos Vieira, pesquisador do Museu da Maré e mestre em memória social pela Unirio
“Construindo a paisagem cultural com nossas histórias”

Para mais informações, ligue para (21) 2590-6747 ou envie uma mensagem pelas redes do museu: Facebook e Twitter. O museu está localizado no campus Fiocruz, na avenida Brasil, nº 4365, em Manguinhos. O horário de funcionamento é das 9h às 16h30, de terça a sexta-feira, e no sábado, das 10h às 16h, com entrada gratuita.

#PartiuMuseudaVida

legendas:

Os dançarinos do passinho estão representados em Sharingrafia,
que ficará no Centro de Recepção. (Foto: Maria Buzanovsky)
Chegou a hora de conhecer os jovens selecionados que atuarão como bolsistas no projeto de divulgação científica em biologia sintética do MV em 2016! Gostaríamos de agradecer a cada um dos candidatos, que se mostraram tão interessados e empolgados. A escolha foi bem difícil! Aos que não foram selecionados, fiquem sempre de olho nas oportunidades do Museu, como, por exemplo, o Programa de Iniciação à Produção Cultural - Pró-Cultural.

Confira a listagem abaixo:

Elielton Morais Sousa
Jorge Paulo Batista da Conceição
Juliane Cristina Florencio de Araújo
Rebeca Alves Ferreira
Ygor da Costa Sampaio

Parabéns aos selecionados! Esperamos vocês no dia 3 de maio, a partir das 8h30, na sede do Museu da Vida. Para mais informações, ligue para (21) 3865-2123.
O museu itinerante poderá ser visitado na quadra poliesportiva José dos Santos Vieira
O Planetário Digital está pronto para desbravar o Sudeste! A partir de 26 de abril, o Ciência Móvel estaciona em Cantagalo, no Rio de Janeiro, levando atrações cheias de ciência, diversão, saúde e informação. O Planetário, por exemplo, pode projetar filmes científicos, fazendo o visitante se sentir numa verdadeira viagem ao universo cheia de informações sobre as estações do ano e algumas constelações.

Outros módulos também estão garantidos, como o girotec, o jogo das vacinas, a bancada de microscopia, câmaras escuras, painel fotovoltaico, cadeira giratória, entre outros. Com parceria da Fundação Cecierj e Bio-Manguinhos, da Fiocruz, patrocínio da Sanofi e da IBM, o Ciência Móvel conta com apoio do CNPq, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Local: Quadra Poliesportiva José dos Santos Vieira
Endereço: Rua Euclides da Cunha, s/n, Centro – Cantagalo
Horários
26, 28 e 29/4: das 8h às 12h e das 13h30 às 16h30
27/4: das 8h às 12h; das 13h30 às 16h30; e das 18h às 20h
O museu itinerante poderá ser visitado na quadra poliesportiva José dos
Santos Vieira
O público poderá assistir a dois filmes durante a viagem: "Convivendo com uma estrela" e "As estrelas esquisitas de Júpiter".Imagem: NASA on The Commons (Flickr Commons)
O público do Ciência Móvel agora tem mais um motivo para conhecer as atividades do nosso caminhão da ciência: estamos falando do Planetário Digital, que foi inaugurado em março no museu. A nova atração itinerante será levada nas próximas viagens do Ciência Móvel.

O planetário foi adquirido com recursos da lei federal de incentivo à cultura. “Apesar de nunca ter tido um planetário móvel no acervo, frequentemente levávamos o planetário móvel do Cecierj em nossas viagens, que sempre era a atração mais procurada. Com os recursos de captação do projeto da Lei Rouanet, "Projeto Arte e Ciência sobre Rodas", destinados ao Ciência Móvel, adquirimos um planetário móvel próprio, que, além de ser o primeiro planetário do Museu da Vida, é altamente moderno e completamente digital", comemora Diego Vaz Bevilaqua, chefe do Museu da Vida.

A apresentação do equipamento nas viagens será feita a partir de roteiros elaborados com temas específicos pela equipe do Ciência Móvel: "Convivendo com uma estrela" e "As estrelas esquisitas de Júpiter". No primeiro, a narrativa parte de duas incríveis jornadas no espaço e no tempo, possibilitando a observação e a comparação das marcas celestes que definem as estações do ano na cidade do Rio de Janeiro e, também, no Pólo Sul. A proposta é que se possa observar e descobrir os segredos das estações do ano, além de conhecer algumas constelações que marcam as estações.

Já “As estrelas esquisitas de Júpiter" narra a incrível viagem à cidade de Pádua, nas noites de janeiro do ano de 1610. A partir dela, e em pleno século 17, é possível observar e compartilhar o céu com Galileu Galilei e descobrir novas estrelas, perto de Júpiter. Na atividade, há comentários do próprio cientista italiano sobre o que ele e o público vão observar.
Nos dias 15 e 17 de março, o Museu da Vida marcou presença no Sesc Madureira com a contação de histórias “Aedes aegypti: um mosquito e muitas histórias!”. Entre os textos, “A viagem do mosquito: uma história que vem do Egito”, de Anthony Guimarães, “Quita, a mosquita”, de Carlos Pimentel, e “O pernilongo pernóstico”, de Bia Hetzel, foram alguns dos que animaram a sessão.

O público de 130 alunos da Escola Municipal Paraná, com crianças de 9 a 12 anos, também pode observar as fases de vida do mosquito com microscópios e lupas durante a atração “Aedes aegypti: mosquito da dengue, chikungunya ou zika?”.

De forma lúdica e envolvente, a atividade mostrou detalhes do inseto, desde o ovo até a fase adulta, além de oferecer diversas informações sobre sua ecologia e a transmissão de doenças. A criançada também teve contato com atividades de higiene bucal e dentro de um laboratório de ciências, ambas desenvolvidas por profissionais do Sesc.

Confira a galeria de fotos no Flickr do Museu.
Mais uma etapa concluída no processo de seleção dos mediadores de 2016 do Museu da Vida. Depois de análise curricular e entrevista, é hora de divulgar os nomes dos aprovados para o curso de formação de mediadores.

O curso acontecerá de 15 a 19 de fevereiro, no auditório do Museu da Vida, e abordará temas relacionados à educação em museus, mediação e conteúdos da exposição do Ciência Móvel.

Confira os horários do curso:
15/02, de 13:30h às 17h
16/02, de 9:30h às 12h e de 13:30h às 17h
17/02, de 9:30h às 12h e de 13:30h às 17h
18/02, de 9:30h às 12h e de 13:30 às 17h
19/02, de 9:30h às 12h

Veja a lista dos aprovados:

Alessandra Moreira Pacheco de Moraes
Ana Carolina do Amaral Pitta
André Fillipe de Freitas Fernandes
Andressa Aparecida de Jesus Medeiros
Anna Rosa Cordeiro Setti Viveiros de Castro
Bárbara Betuyaku Schittini
Beatriz Campos Lemos
Bruno Lima
Camila Luísa da Cunha Silva
Camila Tavares Joannes Lopes
Gabriel Herig Lebrão
Izabela Cristina Bittencourt Rodrigues
Jéssica Bruna Vasconcelos Vieira
Jéssyca Maria Torres Pessanha Barreto
João Pedro Morgado Alves
Karen Pinto da Silva
Laryssa Gonçalves Pereira
Lucas Antônio Montenegro F. Santos
Luiz Felipe Almeida Ventura
Mariana de Souza Lima
Silmar Joriatti
Soraia dos Santos Almeida
Taiana Lílian Costa de Oliveira
Taís Neves Alayão
Tatiana de Oliveira Braga
Thaiane Ferreira de Carvalho
Thaís Paiva da Felicidade
Vinícius Greenhalgh de Andrade
Vitor Mariano de Vita Souza
Wanderson Douglas Lomenha Pereira
Willian Alves Pereira
Yan Gomes Silveira
Yunes Khader

Em caso de dúvidas, escreva para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Após 15 anos de trajetória, completados em 2014, rever os dados sobre o público visitante do Museu da Vida é uma tarefa que resgata anos de história e compromisso com a divulgação científica. Não apenas o número de visitantes presenciais mudou – mais de 2,8 milhões de pessoas ao longo desse tempo -, como também o perfil dos visitantes. Pensando nisso, o Núcleo de Estudos de Público e Avaliação em Museus (Nepam) lançou, no início de dezembro, o quinto número do “Cadernos do Museu da Vida - O público do Museu da Vida (1999-2013)”, que faz um apanhado das estatísticas da visitação e as atualiza.

Foram consideradas as visitas agendadas ou espontâneas ao circuito de visitação – constituído pelos espaços do Museu localizados dentro do campus da Fiocruz; o público das atividades do Ciência Móvel; das exposições de longa duração ou itinerantes; dos eventos realizados no campus, como o Fiocruz para Você; da Biblioteca de Educação e Divulgação Científica Iloni Seibel, localizada na sede do Museu; e do Invivo, site de divulgação científica que visa informar e educar em ciência, saúde e tecnologia com uma abordagem lúdica.

Sonia Mano, pesquisadora do Nepam, explica que a produção de informações sobre as formas de apropriação dos museus pela sociedade é um requisito essencial para a avaliação e subsequente reflexão sobre o processo de atuação e planejamento de ações em instituições comprometidas com a divulgação da ciência e tecnologia.

O “Cadernos do Museu da Vida” teve sua primeira edição lançada em 2008, quando uma primeira análise sobre as estatísticas de visitação do Museu foi realizada. Após a repercussão desse trabalho, o segundo número trouxe uma pesquisa feita com os dados de visitação escolar, de 1999 a 2008, com foco no aspecto geográfico das escolas. O terceiro número fez um estudo comparativo entre as duas pesquisas amostrais do Observatório de Museus e Centros Culturais (OMCC), que ocorreram em 2005 e 2009. A pesquisa divulgou os perfis e as opiniões dos visitantes espontâneos, ou seja, as pessoas que realizam visitas nos fins de semana e outros visitantes não agendados. Já o último número abordou um tema inovador: os dados estatísticos sobre os visitantes que agendam visitas e não comparecem, considerando registros desde 2000 até 2011. Um sexto caderno já está em desenvolvimento e vai levantar dados sobre as atividades do projeto “Ciência Móvel: Vida e Saúde para todos”, caminhão itinerante do Museu que viaja pelas cidades do sudeste levando atividades sobre ciência e saúde.

Na ocasião, também foi lançado o Caderno do Observatório de Museus e Centros de Ciências e Tecnologia (OMCC&T), “Museus de ciência e seus visitantes - Pesquisa perfil‐opinião 2013”, que contou com a organização de quatro museus cariocas além do Museu da Vida: o Mast, o Museu Nacional, a Fundação Planetário e o Museu Aeroespacial. Esta publicação apresenta resultados da terceira pesquisa sobre o perfil e a opinião dos visitantes de museus de ciências da cidade do Rio de Janeiro.

Link para o site Invivo
link para o site do explorador mirim
link para o site brasiliana

Funcionamento:  de terça a sexta, das 9h às 16h30; sábados, das 10h às 16h.

Fiocruz: Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro. CEP: 21040-900

Contato: museudavida@fiocruz.br | (21) 3865-2128

Assessoria de imprensa: divulgacao@fiocruz.br

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