Simpósio discutiu a relação entre história, ciência, saúde e arte africana.
A sexta-feira, dia 22 de março, foi agitada no Museu da Vida. O Simpósio História, Ciência, Saúde e Arte na África, organizado pela Presidência da Fiocruz, pelo Instituto Oswaldo Cruz e pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz, com apoio da Faperj, contou com mesas-redondas, conferência, exposição e show para mostrar um pouco da ciência e cultura africana, bem como as relações na arte e na ciência daquele continente com o Brasil.
Pesquisadores e médicos debateram temas como Cooperação Brasil-África e Arte e Cultura Africana em duas mesas-redondas. O evento contou ainda com a conferência de encerramento do historiador e membro da Academia Brasileira de Letras, Alberto da Costa e Silva.
Ao final do evento, o show ficou por conta de André Sampaio & Os Afromandingas. A banda dedica-se à música e cultura negra para celebrar de maneira plural o importante legado da cultura afro na música, que pode ser sentido em diversos ritmos espalhados pelo mundo.
O evento foi gratuito e não foi necessária inscrição prévia.
Veja abaixo a programação completa do Simpósio:
Simpósio História, Ciência, Saúde e Arte na África
22 de março de 2013
Local: Tenda da Ciência/Museu da Vida
Evento gratuito
Coordenadores:
Luisa Massarani (Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz)
Wilson Savino (Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz)
Programa
10h - Cerimônia de abertura
Luisa Massarani, Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz
Wilson Savino, Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz
Antônio de Sousa e Silva, ex-embaixador do Brasil em Moçambique
Paulo Elian, vice-diretor de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da Casa de Oswaldo Cruz da Fiocruz
Luiz Eduardo Fonseca, assessor internacional para África/Fiocruz
José Luiz Telles, diretor do Escritório Regional da Fiocruz na África
11h – 13h - Cooperação Brasil-África
Moderador: José Luiz Telles, diretor do Escritório Regional da Fiocruz na África
Participantes:
Célia Almeida, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz
Carolina Batista, diretora da Unidade Médica Brasileira do Médicos Sem Fronteiras
Amilcar Tanuri, professor titular do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ
Marcelo Saldanha, assessor da chefia geral da Embrapa Solos e um dos responsáveis pelos programa de cooperação com Moçambique
13h – 14h30 – Almoço/brunch
14h30 – 16h - Arte e Cultura Africana
Moderadora: Luisa Massarani, Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz
Participantes:
Graça Teixeira, coordenadora do Museu Afro-Brasileiro/Universidade Federal do Bahia
Mahomed Bamba, da Costa do Marfim, professor do Depto. de Comunicação da UFBA e especialista em Cinema Africano e da Diáspora
Wilson Savino, Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz
16h – 17h - Conferência de encerramento
Apresentadora: Nísia Trindade Lima, pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz e vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz
Conferencista: Alberto da Costa e Silva, historiador e membro da Academia Brasileira de Letras
17h – Coquetel e show
Show com a banda André Sampaio & Os Afromandingas
Sobre André Sampaio:
É a música mandinga (povo mandengue, Mali, Burkina Faso, Guiné, Senegal) misturada ao afro-beat, às influências claramente blues-jazzísticas, aos tambores de terreiro, dub, samba e aos seus 12 anos de carreira como guitarrista do Ponto de Equilíbrio que formam a identidade musical e a pegada marcante da guitarra de André Sampaio em suas composições e interpretações.
Em seu disco de estréia, Desaguou, gravado no lendário estúdio Humble Ark (Bamako/Mali), do produtor Manjul Souletie, e no Estúdio Jimo (RJ), dos irmãos Lobato (O Rappa), André conta com as participações de Vieux Farka Touré (guitarrista e filho de Ali Farka Touré/Mali), Cacique 97 (Portugal/Moçambique), Sekou Diarra (Burkina Faso), Assaba Drame e Fatim Kouyate (Mali) e Terrakota (Portugal). Assim, André busca unir tradição e modernidade, africanidades e brasilidades através da música.
Mais informações sobre André Sampaio & Os Afromandingas no perfil:
http://www.facebook.com/pages/Andr%C3%A9-Sampaio-Os-Afro-Mandinga/191150474279823
Endereço: Museu da Vida, na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro (perto da passarela 6 e dentro do campus da Fiocruz)
Site: www.museudavida.fiocruz.br/africa
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
No dia 15 de março, foram encerradas as inscrições para a edição 2013 do Programa Jovens Aprendizes de Produção Cultural em Divulgação Científica, promovido pelo Museu da Vida.
O programa – que conta com 30 vagas – é uma ação de educação não formal voltada para jovens moradores e estudantes de escolas públicas do entorno da Fiocruz, com idades entre 16 e 19 anos. Os candidatos devem estar cursando o 2º ou 3º ano do ensino médio.
A iniciativa busca promover a inserção desses jovens no mundo da cultura e do fazer cultural por meio da divulgação científica e da popularização da ciência, com vistas à inserção dos participantes no mercado de trabalho.
Confira mais informações sobre o curso aqui.
Fique atento ao período de inscrição e confira os documentos necessários:
Período de inscrição: de 1º a 15 de março de 2013.
Horários: de segunda a sexta, das 14h às 16h; sábado (02/03), das 10h às 12h.
Local da inscrição: sala de aula do Museu da Vida
Endereço: Museu da Vida, na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro (perto da passarela 6 e dentro do campus da Fiocruz).
Documentos necessários para a inscrição (original e cópia):
- Carteira de identidade (ou Certidão de nascimento),
- CPF
- Comprovante de residência
- Declaração escolar.
Mais informações pelos telefones (21) 3865-2130 / 3865-2156. Será necessário a presença de um responsável com original e cópia do RG e CPF para os candidatos menores de idade.
Até 28 de fevereiro, estudantes regularmente inscritos em qualquer curso de graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro se candidataram a uma bolsa para participação no desenvolvimento de projetos de divulgação científica.
Os interessados enviaram currículo em formato doc ou pdf para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O processo de seleção será realizado por análise de currículo e posterior entrevista nos dias 4 e 5 de março, cuja data e horário serão confirmados por e-mail.
As atividades do bolsista serão realizadas no Museu da Vida, em projeto de cooperação com a UFRJ, e incluem mediação e desenvolvimento de atividades de divulgação cientifica para o público infantil.
Os bolsistas selecionados devem cumprir carga horária de 20 horas semanais e o valor mensal da bolsa PIBEX é de R$ 400.
O Museu da Vida fica no campus da Fiocruz na Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro.
O Museu da Vida organizou a exposição, que contava com uma série de atividades interativas.
Explorar o interior de um nariz gigante, personalizar um pequeno cérebro em gesso e descobrir como é a nossa digestão numa oficina para lá de divertida são apenas algumas das atividades de que os visitantes da exposição itinerante “Aventura pelo corpo humano” puderam participar.
Desde a inauguração de “Aventura pelo corpo humano” na sala de exposições do Museu da Vida, em outubro de 2011, até janeiro de 2012, cerca de 5.800 pessoas já tinham participado dessa incrível experiência. Contando todos os locais por onde a exposição haviam passado até então, já eram mais de 13 mil visitantes.
Ah, as férias! Sinônimo de diversão e muita brincadeira, as férias de verão de 2013 contaram com uma programação muito especial no Museu da Vida. De 8 a 26 de janeiro, a exposição "Aventura pelo Corpo Humano" retornou à sala de exposições do museu e ofereceu ao público uma série de oficinas.
Indicada para crianças de cinco a oito anos, na mostra o visitante podia observar sua própria célula no microscópio e construir um modelo a partir da visualização, entender mais sobre o cérebro, percorrer o caminho da comida por dentro do corpo humano e passear no interior de um nariz inflável gigante. Além disso, a Túnica Contadora de Histórias apresentou o conto “Afinal, o que houve com meu corpo?”.
A mostra itinerante foi inaugurada na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2010, no Aterro do Flamengo e, desde então, foi vista por um grande número de visitantes. A exposição passou por diversos espaços educativos e centros de ciência como o Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias (RJ), o Espaço Ciência InterAtiva, em Mesquita (RJ), a Universidade Moacyr Bastos, em Campo Grande (RJ), e escolas públicas na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A exposição, que esteve de volta ao Museu da Vida, faz parte do projeto "Ciência para pequenos curiosos", parceria entre o Museu da Vida e o Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, com apoio da Faperj.
Programação de férias "Aventura pelo Corpo Humano"
Evento gratuito
De 8 a 26 de janeiro de 2013
Local de encontro: Centro de recepção
Horário: das 9h às 16h30 de terça a sexta; das 10h às 16h aos sábados. De terça a quinta, o circuito de atividades tem duração de uma hora e meia, e ocorre consecutivamente a partir das 9h; sextas e sábados, a visita tem duração de uma hora, e ocorre a partir das 10h.
Endereço: Museu da Vida, na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro (perto da passarela 6 e dentro do campus da Fiocruz).
Mais informações pelo telefone (21) 2590-6747 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Durante as atividades de férias, não é necessário agendamento.
Interessados em receber a exposição “Aventura pelo corpo humano” em sua instituição devem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (21) 3865-2217.
Oficinas:
Contação de história: “Afinal, o que houve com meu corpo?”
Um belo dia, o corpo acorda sentindo uma coisa estranha. Afinal, o que aconteceu? A túnica contadora de história desafia o visitante a descobrir.
Modelando o cérebro
Conhecer o cérebro humano e customizar um mini cérebro feito de gesso para levar para casa são alguns destaques dessa oficina.
Haja Estômago!
O que acontece com a comida depois que colocamos na boca? Nessa atividade interativa, os participantes conversam sobre comida e digestão enquanto traçam, juntos, o percurso da comida pelo interior do corpo.
Faça uma célula
Qual é a estrutura básica do corpo humano? Por meio da visualização no microscópio de sua própria célula, a criança é estimulada a perceber como é a célula humana e montar seu próprio modelo de célula usando materiais de fácil acesso.
Nesse mês de férias e festas, os Contadores de Histórias do Museu da Vida convidaram nossos visitantes para uma saudável e divertida brincadeira: ler, ouvir e contar histórias e se deliciar com as aventuras do faz-de-conta. A atividade ocorreu no sábado, dia 10 de dezembro de 2011, quando os Contadores apresentaram seu último evento do ano. O público pôde ainda se divertir com muitas outras histórias que constam no acervo da nossa Biblioteca Móvel.
A atividade ocorre sempre no terceiro sábado de cada mês e é gratuita. Em dezembro, excepcionalmente, foi agendada para o segundo sábado do mês.
Confira aqui como foi a programação desse dia.
Mediadores, monitores, educadores, guias, anfitriões... Os nomes dados aos profissionais que trabalham no atendimento do público visitante em museus de ciência, zoológicos, jardins botânicos, planetários e outros espaços científico-culturais variam muito. Mas esses profissionais enfrentam desafios similares. Possuem, ainda, um papel fundamental nos espaços científico-culturais em que trabalham.
Se você é ou foi um deles (seja assalariado, bolsista ou voluntário), responda à enquete “Mediadores do Brasil”, desenvolvida em conjunto pelo Espaço Ciência InterAtiva e pelo Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz).
O objetivo dessa pesquisa é conhecer melhor você, suas práticas e os desafios que enfrenta. Ela foi motivada por um estudo feito no âmbito do projeto DOTIK, que se dedicou a compreender melhor quem são esses profissionais na Europa.
Para saber mais, acesse o site www.mediadoresdobrasil.com. Mais informações pelos e-mails: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O público pode participar de diversas atrações como o planetário inflável, a bancada de microscopia, entre outros.
Em uma semana repleta de atividades de ciência e tecnologia, o Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos não poderia ficar parado. O projeto visitou na quinta-feira, dia 18 de outubro de 2012, o município de Teresópolis (RJ), e promoveu atividades até domingo, dia 21 – quando também se encerrou a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT).
O caminhão da ciência marcou presença com diversas atrações, como o planetário inflável, o Girotech, a bancada de microscopia, a bicicleta geradora, pilha humana, tubos musicais, modelos do ouvido e do olho e a câmera escura.
O projeto, coordenado pelo Museu da Vida, teve início durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2006 e, desde então, além de sua agenda anual, participa do evento e leva suas atividades a alguma cidade fluminense durante a Semana. Em Teresópolis, as atividades, com entrada gratuita, foram realizadas no Ginásio do Pedrão (Ginásio Poliespostivo Pedro Jahara).
Ciência Móvel em Teresópolis
Dias: 18 a 21 de outubro
Horários: 8h30 às 12h e 13h30 às 17h; no domingo, funcionará até 12h.
Local: Ginásio do Pedrão (Ginásio Poliespostivo Pedro Jahara).
Endereço: Rua Tenente Luiz Meirelles, 211 - Varzea Centro.
Quem nunca sentiu o coração acelerar num momento de grande emoção, que atire a primeira pedra. Responsável por bombear o sangue que circula pelo nosso corpo, este órgão está presente em diversas espécies de seres vivos e precisa ser bem cuidado para que continue funcionando a pleno vapor.
“Vias do coração” é composta por painéis, jogos, multimídias, vídeos científicos e módulos interativos, que exploram a anatomia e o funcionamento do coração, o sistema circulatório e os elementos constituintes do sangue, entre outros temas. Os visitantes se divertem calculando quantas vezes seu coração já bateu desde o nascimento, conferem como a pressão arterial varia de acordo com as situações do cotidiano e podem ouvir sons de batimentos cardíacos em diferentes frequências.
O desenvolvimento sustentável é definido como a satisfação das necessidades da geração atual sem que a possibilidade das gerações futuras de realizarem as suas seja comprometida. Será que é esse o tipo atual de desenvolvimento no planeta?
Fazer refletir sobre esta pergunta foi um dos objetivos da exposição “Nós do mundo”, em cartaz entre 25 de maio e 31 de julho de 2012. Realizada pelo Museu da Vida em parceria com o Instituto de Arte Contemporânea e Jardim Botânico (Inhotim) e com a colaboração de Furnas, a mostra ocupou a sala de exposições do Museu. Clique aqui para ver no nosso Flickr uma galeria de fotos dessa mostra.
“Queremos que os visitantes reflitam sobre o nosso papel no cenário atual e também em cenários positivos, mais sustentáveis, que já começam a surgir em diversos países. Queremos mostrar que o futuro é fruto das nossas escolhas de hoje”, explicou Vanessa Guimarães, curadora da exposição.
Por meio de imagens, áudio, vídeos e atividades interativas, a exposição abordou temas como consumismo exagerado, mudanças climáticas, matrizes energéticas, desigualdades sociais e degradação do meio ambiente.
"Os museus de ciência têm cada vez mais um papel fundamental como fórum de debate de discussões sobre temas de grande relevância para a ciência e a sociedade. Neste contexto, a exposição ‘Nós do mundo’ visa estimular a reflexão sobre a necessidade e os desafios de buscarmos um desenvolvimento sustentável", afirmou Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida.
Massarani destacou ainda a importância da exposição como provocadora de questionamentos e fonte de informações no contexto da Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que foi realizada no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho de 2012.
Atividades para todos
A exposição foi composta por painéis que discutiram a relação do homem com a natureza, mostrando tanto o cenário mundial contemporâneo como algumas das soluções já existentes para o alcance de um desenvolvimento mais sustentável.
Havia também um módulo interativo, com atrações como um quadro mostrando a transição de um cenário não-sustentável para um sustentável; uma bicicleta que, ao ser pedalada, transformava a energia produzida em energia elétrica; uma casa em miniatura com informações sobre o gasto de energia por aparelhos geralmente encontrados na residência do brasileiro; a simulação de um supermercado em que, ao passar o código de barras de seu “produto” em um leitor, o visitante recebia informações ambientais a respeito dele; uma linha do tempo no qual os visitantes podiam saber mais sobre algumas datas que marcaram os debates sobre desenvolvimento sustentável.
“Nós do mundo” fez parte das atividades promovidas pela Fiocruz por ocasião da Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, além de ter marcado o aniversário de 13 anos do Museu da Vida, 25 anos da Casa de Oswaldo Cruz e 112 anos da Fiocruz.