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No dia 27 de março, foi realizada a abertura da Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência na Tenda da Ciência Virginia Schall. Aberta ao público, a atividade contou com os físicos Douglas Falcão, pesquisador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), e Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, que dialogaram com o público sobre a divulgação científica no Brasil, ressaltando avanços e desafios. 

Falcão, que foi diretor do Departamento de Popularização e Difusão de C&T do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações de 2013 a 2016, levantou as motivações e dificuldades que o campo da popularização da ciência e tecnologia no Brasil está enfrentando. "A consciência desses fatores envolvidos na prática e gestão das ações voltadas para a área é um aspecto relevante para os processos de tomada de decisão envolvidos no cotidiano dos profissionais e das instituições que atuam com divulgação científica", afirma. Durante a apresentação, ele abordou justificativas para o exercício de popularizar a ciência e pontuou que o empoderamento de cidadãos dentro desse processo é fundamental, sendo inclusive um motor para a inclusão social. 

"No Brasil, vivemos uma iniquidade social muito grande. Empoderar a população é necessário para promover a participação cidadã no cotidiano coletivo e para que as pessoas consigam defender seus interesses nos processos decisórios. Quem é empoderado decide sua vida e tem voz na comunidade", disse. 

Pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Davidovich recorreu à publicação "O valor da ciência", escrita por Henri Poincaré e publicada no início do século XX. "Ele afirma que 'o homem de ciência não estuda a natureza porque isso é útil; estuda-a porque encontra prazer nisso, e encontra prazer porque a natureza é bela'. A formulação dele oferece um embasamento para a divulgação científica junto à sociedade, considerando que a curiosidade e a paixão pelo conhecimento são características fundamentais do ser humano", explicou. 

Acompanhando esse raciocínio, o físico comentou sobre a importância da pesquisa básica para a ciência e a sociedade, dando como exemplo os estudos e experimentos realizados no super acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), um centro de pesquisas europeu que investiga a física de partículas e outras áreas. Vaikų stovyklos Vilniuje bei anglų kalbos kursai Kaune 

"Vocês podem me perguntar: por que estão estudando isso? Quais são as aplicações práticas? Para além de pensarmos a aplicação mais imediata - e cabe dizer que muitas tecnologias advieram de pesquisas básicas -, vamos pensar também que estudos da física de partículas também nos aproximam dos mistérios do universo e que, por isso, valem o investimento", declarou Davidovich.

Atualizado em 27/3/2017
 

Muitos museus enfrentam dificuldades e carta questiona sobre iniciativas para reverter a situação. 
Leia o informativo do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica de fevereiro!
Durante o carnaval, o Museu da Vida não abrirá entre 24 de fevereiro e 1º de março.
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A mostra pôde ser visitada no Salão de Exposições Temporárias.
A Rede Ibero-Americana de Monitoramento e Capacitação em Jornalismo Científico ofereceu no dias 17 e 18 de agosto de 2010 a Oficina de Capacitação em Jornalismo Científico, na Pontifícia Universidade Javeriana, de Bogotá, na Colômbia.

Gratuito, o curso foi dirigido a repórteres que cobrem temas de C&T ou que possuem interesse pelo campo, além de jornalistas que trabalham em institutos de ciência e tecnologia e universidades. Também puderam participar estudantes de mestrado e doutorado em comunicação social e pesquisadores interessados no tema.

O objetivo da oficina foi proporcionar ferramentas para a reflexão sobre os mecanismos e processos de cobertura de temas de ciência e tecnologia nos distintos meios de comunicação (jornais impressos, televisão, rádio, internet, etc.), buscando o aperfeiçoamento da prática.

As principais temáticas abordadas foram: o estado da cobertura de ciência, tecnologia e saúde na Colômbia, a tensão entre jornalistas e cientistas, o problema das fontes no jornalismo científico, a cobertura de temas controvertidos, considerações sobre os distintos públicos, e os desafios da cobertura de mudanças climáticas, doenças emergentes e gestão da água na Colômbia.

O conjunto de professores incluiu especialistas que representam sete dos dez países que compõem a Rede Ibero-Americana de Monitoramento e Capacitação em Jornalismo Científico (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador e México).

O curso foi organizado pela Faculdade de Comunicação e Linguagem da universidade sede, pelo Programa Ibero-americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (Cyted), pelo Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (Brasil) e pelo SciDev.Net (www.scidev.net).

Acesso ao programa completo aqui.
“Biomimética e o Design de Produto” ficou em cartaz no Castelo Mourisco até 27 de maio
Currículos foram enviados até 23 de janeiro de 2017.
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