Veja abaixo a programação completa da Primavera dos Museus e Semana do Idoso:
20/09
Contadores de
Histórias
Tenda da Ciência
11h
Livre
20/09
Peça de teatro
“Aventuras no Castelo”
Castelo Mourisco
10:10h e 11h
Livre
22/09
Abertura Coral
Fiocruz
Tenda da Ciência
13:30h
Livre
22/09
Mesa de Abertura –
Representante do IBRAM; Museu da Maré e Eco – Museu Manguinhos
Tenda da Ciência
14:10h
Livre
24/09
Visita especial ao
Castelo Mourisco
Castelo Mourisco
9h e 10:30h;
13:30h e 15h
A partir de 8 anos
24/09
Atividade teatral
“Filosofia de um par de botas”
Epidauro
13:30h
A partir de 15
anos
24/09
Atividade de dança
e expressão corporal – apresentação da equipe de idosos do Programa de
Atenção a Saúde do Idoso ENSP.
Tenda da Ciência
15:15h
Livre
27/09
Peça de teatro
“Aventuras no Castelo”
Castelo Mourisco
10:10h e 11h
Livre
27/09
Apresentação
Musical do grupo “Música na calçada”
Tenda da Ciência
12h
Livre
27/09
Show de Ciência
Auditório do Museu
da Vida
11h e 13h
A partir de 8 anos
27/09
Caminhada
Histórica pelo Campus Fiocruz
Campus Fiocruz
10h e 15h
A partir dos 10
anos
27/09
Apresentação
Musical “Maya Black”
Tenda da Ciência
14h
Livre
A carga horária da vaga é de 30 horas e é preciso ter disponibilidade para o estágio durante três dias da semana (a combinar) de 9h às 17h e um dia da semana de 9h às 14h ou de 11h às 16h. O processo seletivo conta com análise curricular e entrevista.
Os interessados encaminharam currículo para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 24/09/14.
Bióloga e engenheira florestal, com mestrado em ecologia e doutorado em Educação, Nurit Bensusan se equilibra entre o trabalho com conservação da biodiversidade na sociedade civil e as atividades ligadas ao engajamento da sociedade na agenda de ciência e tecnologia. Já foi consultora de várias instituições, coordenadora de biodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA), coordenadora de políticas públicas do WWF Brasil e Coordenadora de Gestão do Conhecimento, no Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
Em sua palestra, ela debateu sobre a popularização da ciência como forma de aproximar as pessoas da agenda de ciência e tecnologia e de aumentar as possibilidades de participação nos processos de tomada de decisões. A partir de sua experiência, ela abordou como plataformas virtuais de popularização científica podem ajudar neste desafio.
Seminário da Pós-graduação em Divulgação Científica
Evento gratuito, aberto ao público e sem necessidade de inscrição prévia
Dia 17 de setembro (quarta-feira), às 9h30
Local: Oficina-Escola de Manguinhos
Endereço: Museu da Vida, na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro (perto da passarela 6 e dentro do campus da Fiocruz).
Com mestrado em Geologia e doutorado em Engenharia Metalúrgica, Maria é
curadora da coleção de meteoritos do Museu Nacional.
Em sua palestra, ela abordou a importância dos estudos e da divulgação científica na área e mostrou que os meteoritos podem fornecer, mesmo sem os pesados custos de um programa espacial, informações sobre os processos astrofísicos que ocorreram antes da formação do sistema solar, da formação e evolução dos planetas e também sobre a origem e evolução da vida.
O evento aconteceu na Oficina-Escola de Manguinhos. Foi um evento gratuito, aberto ao público e não necessitou de inscrição prévia. Endereço: Museu da Vida, na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro (perto da passarela 6 e dentro do campus da Fiocruz).
Miguel de Oliveira, biólogo e curador da mostra, lembra que a dengue é uma “doença que acomete muitas pessoas, e que pode matar se não for tratada”. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 40% dos habitantes do planeta, ou 2,8 bilhões de pessoas, estão ameaçados pela dengue. Ásia, Oceania, Américas e também a África são continentes que sofrem com epidemias de dengue. Para o biólogo do Museu da Vida, é importante a “conscientização do público de que a doença mata, mas pode ser evitada com o controle do mosquito”. Miguel de Oliveira chama atenção para o ineditismo da mostra: “atualmente, não há uma exposição sobre a dengue no mundo.” A exposição fica aberta até 20 de setembro e tem visitação gratuita.
A exposição – produzida pela Folguedo - começa com um enorme mosquito (Aedes aegypti), de mais de 2 metros esculpido por Ricardo Fernandes, que recepciona o visitante na entrada da sala de exposição. O primeiro módulo apresenta a biologia dos vetores, o que é e quais os outros mosquitos que podem transmitir a doença, caso do Aedes albopictus, de acordo com o biólogo, mais comum na Ásia. No segundo, o público conhece o vírus, como se multiplica no inseto e no ser humano. O próximo módulo é dedicado à doença, seus principais sintomas e suas complicações. As pesquisas aparecem no quarto módulo, destacando-se as experiências com uso de mosquitos transgênicos e também com a bactéria Wolbachia (presente em várias espécies de insetos) para conter o vetor. Na parte final, a mostra enfatiza o controle do mosquito. São abordadas, entre outras, as medidas para evitar sua proliferação como a campanha nacional “10 Minutos Contra a Dengue” - resultado da parceria entre Instituto Oswaldo Cruz (IOC)/Fiocruz e a Sesdec/RJ (Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil).
Outra atividade importante no módulo final da mostra é o “Quintal Interativo”, que permite ao visitante observar os ovos e a pupa do mosquito, usando lupas e microscópios. A brincadeira que ajuda a aprender sobre a dengue continua com a pescaria (da larva e da pupa), o “Jogo dos Balões”, em que o público é estimulado a descobrir os possíveis criadouros do Aedes aegypti. A criançada pode participar de uma oficina para montar o vírus da dengue em papel e levá-lo para casa, manipular um modelo de mosquito (de cerca de 30cm), tocar e observar o interior do inseto.
Uma área especial com capacidade para até 15 pessoas é dedicada à exibição de vídeos. Dois documentários já produzidos e dirigidos por Genilton José Vieira, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), serão exibidos: “O Mundo Macro e Micro do Mosquito Aedes aegypti – Para combatê-lo é preciso conhecê-lo” e “Aedes aegypti e Aedes albopictus: uma Ameaça nos Trópicos”. O primeiro recebeu diversos prêmios internacionais, entre os quais o segundo lugar no Festival Mif-Sciences, em Cuba, em junho de 2006.
Segundo Miguel de Oliveira, para controlar [o vetor] é preciso conhecer o mosquito, o vírus e entender seu ciclo de vida. O biólogo adianta que haverá informações em tempo real, exibidas em projetor de imagens instalado na sala da exposição. Desta forma, o visitante poderá saber como está a dengue no mundo.
A exposição “Dengue” é uma iniciativa do Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz) /Fiocruz, com patrocínio da Sanofi e da Rede de Ações Integradas de Atenção à Saúde no Controle da Dengue, coordenada pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, com abrangência nessas três áreas, sem excluir a pesquisa.
Com a mostra “Dengue”, serão conhecidas também as informações do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, que apresenta um mapeamento dos índices de infestação pelo mosquito, com base em pesquisa da Fiocruz. Participam da iniciativa capitais e municípios de regiões metropolitanas, municípios com mais de 100 mil habitantes e cidades com grande fluxo de turistas e de fronteira. Entre as vantagens, o LIRAa identifica os criadouros predominantes e a situação de infestação do município, e permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.
Exposição “Dengue”
De janeiro a setembro de 2014
Local: Sala de Exposições do Museu da Vida
Visitação: terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, e no sábado, das 10h às 16h. Entrada gratuita.
Agendamento: (21) 2590-6747
Endereço: Avenida Brasil, 4365 – Manguinhos
Desde então, grupos de pesquisadores especializados em educação patrimonial vêm se formando, tendo como foco a ideia de popularizar o conhecimento e as descobertas na área.
16 de setembro de 2014
9:30h
Abertura do evento
Paulo Elian, diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz
Ernesto Fernández Polcuch, especialista sênior de política científica e capacitação do escritório regional de ciências da UNESCO para ALC (Montevidéu)
Luisa Massarani, diretora da Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnología para América Latina y el Caribe (RedPOP) e divulgadora da ciência do Museu da Vida
Diego Vaz Bevilaqua, chefe do Museu da Vida
10:00h – 12:00h
Mesa-redonda
Shawn Rowe, diretor do Hatfield Marine Science Center, da Oregon State University (Estados Unidos)
Susan O'Brien,assistente de pesquisa no Hatfield Marine Science Center da Oregon State University (Estados Unidos)
Rosicler Neves, divulgadora da ciência do Museu da Vida (Brasil)
Moderadora:
Mônica Dahmouche, diretora do Museu Ciência e Vida (Brasil) (a confirmar)
12:00h – 14:00h
almoço
14:00h – 16:30h
Mesa-redonda
Yurij Castelfranchi, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil)
Sigrid Falla,diretora de Ciência e Sociedade do Maloka (Colômbia)
Ernesto Márquez, diretor de Universum (México)
Constanza Pedersoli, diretora de Mundo Nuevo (Argentina)
Moderadora:
Daisy Luz,Casa da Descoberta/Universidade Federal Fluminense (Brasil) (a confirmar)
17 de setembro de 2014
9:30h
café
10:00h – 12:30h
Mesa-redonda
Emma Pegram, coordenadora da Gallery Learning do Natural History Museum de Londres (Reino Unido)
Vanessa Guimarães, divulgadora da ciência do Museu da Vida (Brasil)
Luz Lindegaard, diretora de Educação do Museo Interactivo Mirador (Chile)
Claudia Aguirre, diretora de Educação e Conteúdos do Parque Explora (Colômbia)
Moderadora:
Alejandra León-Castella, diretora da Fundación Cientec (Costa Rica)
O evento é gratuito e aberto ao público geral. Não é necessário se inscrever previamente, mas quem desejar receber certificado deve enviar até o dia 5 de setembro o nome, email e instituição para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Dias:
16 de setembro(de 9:30h às 17:00h)
17 de setembro (de 9:30h às 12:30h)
Local: Tenda da Ciência, Museu da Vida, Fundação Oswaldo Cruz, Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro
Informações: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Veja mais informações sobres os palestrantes abaixo:
Claudia Aguirre
Mestre pela Universidade de Paris XI. É Diretora de Educação e Conteúdos no Parque Explora, Medelin, Colômbia. Sua pesquisa tem se concentrado na popularização da ciência e na história da divulgação científica.
Constanza Pedersoli
Professora e Licenciada em Ciências da Educação pela Universidad Nacional de La Plata (UNLP, Argentina), onde é docente da Faculdade de Humanidades e Ciências da Educação. É diretora do Mundo Nuevo, Programa de Divulgação e Ensino da de Ciências UNLP. Forma parte do Conselho Coordenador da Asociación Argentina de Centros y Museos de Ciencias (AACeMuCYT).
Emma Pegram
Coordena as avaliações e os estudos em aprendizado das exposições e programas do Natural History Museum de Londres (NHM, Reino Unido). Seu trabalho visa desenvolver uma cultura, entre os profissionais que atuam no museu, que associe pesquisa e prática, para compreender melhor as experiências de aprendizado entre os visitantes e o impacto de uma visita ao NHM.
Ernesto Márquez
Físico, doutor em psicologia social pela Universidad Nacional Autónoma de México. É diretor de UNIVERSUM, museu de ciência da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM).
Luz Marina Lindegaard
Diretora de Educação do Museo Interactivo Mirador (Chile) desde 2003. Psicopedagoga por la Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, com curso em Divulgación Científica, Museología e Museografía.
Rosicler Neves
Mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalha no Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida, Rio de Janeiro. Realiza atividade práticas em engajamento público, desenvolvendo projetos, exposições e eventos, e atividades de pesquisa na área de divulgação científica.
Shawn Rowe
Diretor do Hatfield Marine Science Center da Oregon State University (EUA). Rowe realiza pesquisa em “free-choice learning” – o tipo de aprendizado que as pessoas têm fora da sala de aula e outros espaços formais de educação. Ele transformou o museu de ciência que dirige em um laboratorio para estudar o comportamento no momento da aprendizagem. Tem formação em linguística aplicada (estudo de como as pessoas aprendem idiomas) e psicologia do desenvolvimento. Doutor pela Washington University em St. Louis.
Sigrid Falla
Formada em desenho industrial, com mestrado en comunicação. É diretora do grupo de pesquisa em apropriação social do conhecimento de Maloka, centro de ciência em Bogotá (Colômbia), que desenvolve processos de avaliação, sistematização e pesquisa em divulgação científica.
Susan O'Brien
Assistente de Pesquisa no Hatfield Marine Science Center, ligado à Oregon State University (EUA). Ela auxilia na pesquisa sobre o aprendizado e a avaliação de exposições, bem como no desenvolvimento de protótipos para exposições. Graduou-se pela Universidade Federal de Pernambuco, tem mestrado em Ecologia Animal Ecology pela Iowa State University e é doutoranda em Ciências Ambientais na Oregon State University.
Vanessa F. Guimarães
Doutora em Ciências (Microbiologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Trabalha no Serviço de Educação em Ciências e Saúde do Museu da Vida.
Yurij Castelfranchi
Doutor pela Universidade Estadual de Campinas. É professor de Sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O processo seletivo conta com análise curricular e entrevista. Os interessados encaminharam currículo para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 18 de julho de 2014.
O minicurso “Divulgação Científica e Jornalismo Científico” (MC-32, na grade de inscrição) teve como professores Luisa Massarani, pesquisadora do Museu da Vida, e Ildeu de Castro Moreira, da UFRJ. O objetivo foi discutir a divulgação científica no Brasil, analisando sua trajetória histórica e a situação atual, além de abordar estratégias para a criação, organização e aprimoramento de atividades relativas ao tema.
No curso, Luisa e Ildeu associaram teoria e prática e possibilitaram um contato com os principais marcos teóricos da área e discutir e planejar o desenvolvimento de atividades práticas em divulgação científica. Foram abordadas as ações nas três linhas principais de atuação: espaços científicos-culturais, como os museus e centros de ciência, e as ações de ciência itinerante; mídia; eventos, de caráter local ou mais amplos, como feiras, concursos e semanas da ciência, atividades de divulgação científica nas ruas e em festas populares, excursões científicas etc.
Os interessados (público geral) no minicurso - ministrado de 23 a 26 de julho, das 7h30 às 9h30, no bloco Jersey Nazareno/Matemática (Laboratório de Informática – 3) -, podem fazer a inscrição no site do evento: www.sbpcnet.org.br/reunioes/riobranco/lista_mc.php
Da exposição Dengue, um dos curadores, o biólogo Waldir Ribeiro, levou à capital acriana a bancada de observação. Segundo ele, a atividade “Há Vida na Gota D'Água" visou proporcionar a visualização da biodiversidade existente na água não tratada, com o auxílio do microscópio ótico. Além disso, pretendeu despertar no visitante o interesse para comparar o que foi visto no aparelho e no banner, que ilustrou o módulo do Museu da Vida no evento. “Será possível, ainda, neste mesmo banner, observar figuras de agentes patogênicos veiculados pela água como um verme, bactérias, um protozoário e vírus”, concluiu o biólogo.
Além disso, o público teve a oportunidade de conversar com mediadores do Museu da Vida sobre a importância dos microrganismos e fazer experimentos interativos. Durante a atividade, os visitantes examinaram microrganismos vivos não causadores de doenças, como bactérias e fungos, interagindo mais com a exposição.