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O visitante mergulha na história do Castelo Mourisco durante a peça (Foto: Peter Ilicciev)
(Foto: Peter Ilicciev)
Se visto de fora o Castelo Mourisco – prédio-símbolo da Fiocruz – já chama tanta atenção e atiça nossa curiosidade, imagine que legal entrar por seus portões acompanhado por um anfitrião muito especial, vindo “diretamente” do início do século 20, época em que o Castelo foi construído. É por esta recepção intrigante que os espectadores da peça “Aventuras no Castelo”, do Museu da Vida, passarão.

Ao entrar no Castelo, nosso anfitrião do século passado encontra-se com dois jovens. Curiosos sobre a aparição de uma charge em um jornal, os jovens buscam informações para entender o cenário em que ela foi produzida. Na imagem, o sanitarista Oswaldo Cruz aparece desenhado sob o corpo de um mosquito.

Ao investigarem as origens da imagem, eles também desvendam a verdadeira identidade do enigmático personagem que os acompanha na visita ao Castelo. A peça ainda tem espaço para um romance e um duelo moderno, no qual, ao invés do mais forte, vence o mais sábio.
O espetáculo, dirigido por Wanda Hamilton, foi inspirado no texto “Um Turista no Castelo”, escrito por Antonio Carlos Soares, e faz com que os visitantes transitem por diferentes espaços no interior do Castelo.

Quem ainda não conhece o prédio-símbolo da nossa instituição terá a oportunidade de não apenas admirar sua arquitetura, mas também conhecer os percalços envolvidos em sua edificação e imergir no contexto histórico de sua criação. Importantes cientistas brasileiros, como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, fizeram parte desta história e aparecem na peça de forma bem humorada e envolvidos em curiosidades históricas.
Confira a ficha técnica do espetáculo.
 
A temporada ficou em cartaz até 31 de julho de 2015.

 
Tabela periódica interativa (Foto: Carolina Senra)
Os visitantes da exposição "Elementar - A Química que Faz o Mundo" tiveram a chance de desvendar os segredos da química, de forma lúdica. Aberta para públicos de todas as idades, a mostra é uma chance de pensar como essa ciência tem impacto em nossas vidas e está presente em cada canto do nosso dia a dia.

Em uma grande tabela periódica interativa, o visitante pode conhecer as características e aplicações de cada elemento químico e assistir a vídeos sobre eles. Crianças e adultos também podem combinar átomos para formar uma infinidade de moléculas em 3D, além de colocar as mãos na massa em outros módulos interativos e oficinas.

Cerca de 30 painéis mostram que, desde os primórdios, o homem sempre fez química, embora ela só tenha sido reconhecida como ciência no final do século 18. Na Grécia antiga, Aristóteles concebia o mundo composto de quatro elementos: terra, ar, água e fogo. Por outro lado, Demócrito falava em átomos e vazios, em quente, frio, doce, amargo e cor.

Com o surgimento da alquimia, principalmente, na Idade Média, o homem voltou a refletir sobre os elementos. Hoje, busca mais do que o entendimento, a explicação ou a transformação da natureza: ele ambiciona imitá-la, desenvolvendo novos materiais e explorando propriedades especiais.

A exposição, que fez parte da comemoração do Ano Internacional da Química, criado pela Unesco – órgão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 2011;, aborda ainda como aconteceu a separação entre a alquimia e a química, o porquê das cores em pedras preciosas, como os elementos se combinam para formar tudo o que conhecemos e muito mais. Aplicações da química na medicina, na nanotecnologia e no desenvolvimento de novos materiais e combustíveis também estão presentes.
Em 2014, o Museu da Vida (MV) completou 15 anos: um momento cheio de história e celebração. Pensando nisso, a última edição de 2014 da Revista de Manguinhos, da Fiocruz, trouxe um especial de 12 páginas contando desde a história da criação até as atividades e programas hoje oferecidos pelo Museu.

As matérias envolvem fatos sobre o Museu da Vida desde seu surgimento, como, por exemplo, conseguir atingir a marca de cerca de 60 mil visitantes por ano, no campus de Manguinhos. Em “O início da aventura”, a porta de entrada para o museu, o Centro de Recepção, é o foco principal: é ali que o público recebe as primeiras informações.

Partindo para um viés histórico, “Sob os cuidados do Museu” revela detalhes sobre o trabalho museológico realizado na Reserva Técnica, um espaço de acervo e preservação que conta com mais de 2 mil itens! Todo mês, um equipamento é eleito para compor nossa seção “Objeto em Foco”, que pode ser lida aqui.

Os projetos de educação e capacitação também não podiam ficar de fora: “Educação não formal para jovens” e “Quebrando barreiras” trazem exemplos de iniciativas bem-sucedidas dentro do museu. O primeiro texto fala sobre o "Programa de Iniciação à Produção Cultural – Pró-Cultural”, voltado para jovens estudantes de escolas públicas do entorno da Fiocruz, e o segundo sobre a mediação realizada por monitores surdos para público surdo em 2014, uma parceria com o Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ (IBqM/UFRJ).

Na edição, também é possível conferir uma entrevista com Alessandro Batista, coordenador do Serviço de Visitação e Atendimento ao Público do Museu da Vida, e ler sobre os oito anos de estrada do projeto Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos. É muita história, motivo que nos enche de orgulho!

O exemplar de dezembro da Revista de Manguinhos também conta com textos sobre saúde que abordam meningite, HIV, experimentação animal, malária, entre outros temas relevantes. Para ter acesso à publicação, basta fazer o download aqui. Boa leitura!

Publicado em 04/03/2015
As atrações do Ciência Móvel estão disponíveis de terça a sexta, das 9h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 20h
O Ciência Móvel - Vida e Saúde para todos, museu itinerante do Museu da Vida, integrou o início das comemorações dos 20 anos da Casa da Ciência em 2015, da UFRJ, no Rio de Janeiro. No mês de março, entre os dias 3 e 29, públicos de todas as idades puderam conferir o que o caminhão da ciência oferece. A programação também contou com o Cineclube Ciência em Foco da Casa, que começou a temporada de 2015 no dia 7/3.

Na programação, experimentos interativos mostraram ao público a ciência presente em nosso dia a dia. É o caso do girotech, aparelho em que o visitante tem o corpo girado em várias direções, perdendo a referência de gravidade e podendo sentir-se, na prática, como um astronauta em treinamento! Na miniusina hidrelétrica, é possível observar como a queda d’água de um rio é convertida em energia elétrica.

As atrações não param por aí: modelos desmontáveis do ouvido e do olho humano mostram como o som e a luz viajam pelo interior desses órgãos, câmaras escuras revelam segredos de nossa visão, tubos musicais instigam a curiosidade com sons diferentes e, no espaço da microscopia, o visitante tem a chance de observar células humanas e outros materiais.

Em 2015, a Casa da Ciência retomou as atividades do Cineclube Ciência em Foco no primeiro sábado de março, dia 7. O filme escolhido foi "Bastardos Inglórios", de Quentin Tarantino, exibido às 16h.

A Casa da Ciência está localizada na rua Lauro Müller, n° 3, em Botafogo. Para mais informações, ligue para 21 2542-7494. Escolas e grupos também podem agendar visitas à exposição por esse número ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Aproveite!
Em virtude do Dia Mundial de Combate à Aids, 1º de dezembro, o Museu da Vida promoveu um bate-papo com Maria de Lourdes Araújo de Castro, especialista em saúde pública e administração hospitalar. Ela é enfermeira do Ministério da Saúde desde 1995.

Maria de Lourdes vai abordar sua experiência profissional: dez anos nos Centros de Testagem e Aconselhamento (serviços de saúde que realizam ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis) e, posteriormente, no Serviço de Assistência Especializada em HIV, fazendo parte da equipe de atendimento do Programa de DST/AIDS e Hepatites Virais na cidade de Parnaíba-Piauí.

O encontro foi aberto ao público e realizado na Tenda do Ciência em Cena, às 13h30. O endereço é avenida Brasil, 4365, no campus de Manguinhos. Participe!
Como é a profissão de mediador de museu? O que é preciso estudar? Será que iniciativas lúdicas, que requerem interação com o público, ajudam a desmistificar a ciência? Algumas perguntas como essas são respondidas no programa ‘Como Será?’, da TV Globo, que foi ao ar no último sábado, 22/11. Na seção “Hoje é dia de...” do programa, museus de ciências ganharam atenção especial. E o Museu da Vida (MV) marcou presença!

No primeiro vídeo, “Hoje é dia de Museu de Ciência: Ciência Móvel”, o repórter Alexandre Henderson acompanhou a visita do caminhão do MV à quadra da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Criado em 2006, o Ciência Móvel já levou atividades a mais de 600 mil pessoas em dezenas de cidades na região Sudeste. Como explica Marcus Soares, coordenador do projeto, o objetivo é levar ciência para espaços onde não se encontra museus e centros de ciência, o que é um desafio e tanto! Confira aqui.

Já em “Hoje é dia de Museu de Ciência: mediadores”, o Parque da Ciência, no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, vira espaço para um debate importante: o que é preciso para se tornar um mediador de museu? Alessandro Batista, coordenador do Programa de Apoio à Divulgação Científica do MV, explica que, na instituição, os mediadores passam por um período de formação inicial, mas entendendo que o conhecimento é interdisciplinar. Assista ao vídeo!
O museu “Catavento Cultural”, de São Paulo, também pode ser conferido no programa!


Foto: Renata Fontanetto
O Chá Literário de 2014 apresentou um tema bem especial e que rendeu milhares de questionamentos: a adolescência! Aberta ao público, especialmente jovens, a exposição literária ficou disponível na biblioteca do Museu da Vida (MV) atéo dia 19 de novembro de 2014, uma quarta-feira. As obras, do acervo do próprio MV, abordaram temas como gravidez, sexualidade, auto-estima na infância e na adolescência, entre outros.

O evento aconteceu em parceria com o Programa de Produção Cultural do museu, das 10h às 16h30. Qualquer dúvida, entre em contato com Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Alunos surdos com equipe do museu: futuros mediadores
Acessibilidade é assunto sério e requer comprometimento. O Museu da Vida (MV) participou do evento “Os museus são acessíveis aos surdos?”, realizado na Casa da Ciência/UFRJ no dia 10 de novembro. Diversos museus estiveram presentes para apresentar suas iniciativas dentro da área. O MV já tem uma história nesse tema: desde 2007, dois integrantes do museu, o biólogo Fábio Gouveia e a museóloga Denise Studart, foram responsáveis por levantar questões importantes sobre o tema. Fábio, junto com Isabela Menezes, então estudante de Design, submeteu um projeto para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no ano de 2007: “Ações de acessibilidade no Museu da Vida: divulgação científica para deficientes visuais”.

Na época, houve uma colaboração com o Instituto Benjamin Constant (IBC), tradicional instituição de ensino voltada para deficientes visuais, localizada na zona sul do Rio de Janeiro. O projeto propôs, entre outras ações, mapas táteis para visitantes cegos e recepção prévia desse público nas peças de teatro, incluindo conversa com os atores (para reconhecimento de voz) e tour pelo cenário. Já em 2010, com a participação de Denise, o projeto “Museu da Vida para todos – acessibilidade, ciência e saúde” consolidou a parceria com o IBC. Além disso, foi elaborada uma proposta de acessibilidade física - pensando na infraestrutura dos espaços do MV - e de atendimento a visitantes surdos.

Hilda Gomes durante apresentação na Casa da Ciência
Oportunidade para mediadores com deficiência auditiva

Segundo Hilda Gomes, coordenadora do Serviço de Educação em Ciências e Saúde (Seducs/MV) que apresentou o atual projeto do museu no evento, um Grupo de Trabalho com profissionais de diferentes setores foi formado, em maio deste ano, para estruturar ideias e ações de acessibilidade dentro da instituição. Paralelamente, ela explica, o museu firmou parceria com o Instituto de Bioquímica Médica (IBqM) da UFRJ, que elabora um trabalho especial para deficientes auditivos, coordenado pela bióloga Vivian Rumjanek. O projeto “Quebrando barreiras culturais: a ciência e o surdo” oferece cursos de biologia, por meio de DVDs, buscando adequar conceitos científicos para a Língua de Sinais e capacitar monitores surdos para trabalhar em museus e espaços de ciência.

Desafio aceito! Com uma equipe entrosada, que inclui quatro jovens surdos estudantes de Pedagogia do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e profissionais do MV, o objetivo principal do museu é formar mediadores surdos que possam atender pessoas com deficiência auditiva. “Elaboramos uma metodologia semanal, em que toda quarta-feira, de agosto a novembro, eles se encontram para elaborar roteiros de três atividades oferecidas no Parque da Ciência e no Castelo Mourisco”, conta Hilda. O evento em que eles atuarão como mediadores será ainda no final deste ano. “Entendemos essa ação educativa como a primeira etapa de um longo caminho de inclusão da população surda nas visitas a museus de ciência”, complementa.

Foto: Museu da Vida
Números indicam grande desafio pela frente

Também presente no encontro, a divulgadora e pesquisadora do Museu da Vida Luisa Massarani, diretora da Rede de Popularização da Ciência e da Tecnologia na América Latina e no Caribe (Red-POP), pontuou que “há uma sensibilização grande nos museus de ciência sobre a importância da acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, mas há, ainda, um imenso abismo entre este cenário e a prática”.

Segundo enquete realizada pelo Núcleo de Estudos da Divulgação Científica (NEDC/MV) com mediadores de museus de ciência, de 370 profissionais provenientes de 73 espaços científico-culturais que responderam, cerca de 60% afirmaram não se sentir preparados para atender pessoas com deficiência. Os dados fazem parte da tese de Chrystian Carletti, que está sendo orientada por Luisa. “Aos mediadores que se sentem preparados para atender esse público específico, apenas 138, questionamos sobre qual tipo de deficiência estão aptos a lidar: o público de surdos foi apontado como o mais difícil de atender. Por isso a importância de capacitar mediadores de forma que eles se sintam mais seguros para mediar atividades direcionadas a surdos”, defende.
O Museu da Vida está com vagas para estágio no campo da Educação em Museus, para atuar no atendimento ao público visitante. É necessário estar cursando graduação em Física, Química ou Ciências da Informação a partir do 4° período. A carga horária é 20 horas semanais. É também necessário que o candidato tenha disponibilidade nas tardes de segunda-feira para reuniões de estudo e de equipe.

O processo seletivo conta com análise curricular e entrevista. Os interessados devem encaminhar currículo para o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até o dia 21/11, esta sexta.
O encontro dos contadores de histórias do Museu da Vida, marcado para o dia 15 de novembro de 2014 na Tenda da Ciência, às 11h, teve como tema o dia da Consciência Negra. Comemorada no dia 20 de novembro a data foi lembrada pelos contadores de história que também trouxeram para o bate-papo a importância da valorização da cultura afro para a história do país. O evento também integrou a programação do "III Conexão Cultura", que aconteceu nos dias 14 e 15/11. Saiba mais aqui.
Em um bate-papo regado com muita informação, Monique Cruz, integrante do Fórum Social de Manguinhos, levantou reflexões sobre o tema com o público, logo após a “contação”. A atividade ocorre sempre no terceiro sábado de cada mês e é gratuita. Esperamos você!
Mais informações pelo telefone (21) 2590-6747 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A Fiocruz fica na avenida Brasil, nº 4365, Manguinhos.

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Funcionamento:  de terça a sexta, das 9h às 16h30; sábados, das 10h às 16h.

Fiocruz: Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro. CEP: 21040-900

Contato: museudavida@fiocruz.br | (21) 3865-2128

Assessoria de imprensa: divulgacao@fiocruz.br

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