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Por Renata Bohrer e Michel Silva

 

Aconteceu nesta semana, nos dias 24 e 25 de junho, o seminário 'Fazer-pensar a Educação Museal: narrativas, formação e decolonialidade' na Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro. O evento, que reuniu profissionais de museus e centros culturais, educadores e estudantes, contou com mais de 200 participantes.  

Compondo a mesa de abertura, situada na cúpula Carl Sagan, a chefe do Museu da Vida Fiocruz Ana Gonzalez ressaltou a origem do seminário: "Esse evento é na realidade um encontro e uma celebração de dois grupos e dois projetos de pesquisa, que olham para o fazer-pensar a educação museal sob diferentes perspectivas". 

 

Mesa de abertura (esq. para dir.): Flávia Regueijo (Planetário do Rio), Carla Gruzman (MVF), Leandro Guedes (Planetário do Rio) e Ana Gonzalez (MVF). Crédito: Michel Silva

Membro da comissão organizadora do evento e coordenadora do projeto 'Desafios Contemporâneos da Educação Museal' (PROEP/COC), Carla Gruzman (Museu da Vida Fiocruz) relembrou com entusiasmo o engajamento geral durante as atividades:   

– Foi muito gratificante ouvir as ressonâncias tanto dos participantes quanto dos convidados. Tivemos grande participação das pessoas trazendo indagações, dando visibilidade a temas que necessitam ser debatidos, apontando lacunas ainda pouco exploradas no nosso campo de atuação - a Educação Museal. Acredito que essa mobilização dos participantes para conversar sobre os temas apresentados é fundamental em um processo formativo nos museus.

Com destaque especial às múltiplas possibilidades dialógicas entre público e instituições, o evento disponibilizou uma programação diversificada com mesas-redondas, oficinas e minicursos e envolveu a todos em um amplo debate no âmbito da Educação Museal. Também responsável pela organização do seminário e coordenadora do projeto 'Laboratório de Narrativas Museais', Flávia Requeijo (Planetário do Rio de Janeiro) destacou a participação de educadores em formação nas dinâmicas: 

– Um de seus objetivos do seminário foi justamente contribuir para a formação de educadores museais, fomentando o debate e a troca de experiências entre as equipes desses museus. Nesse sentido, o evento foi também um momento para que os educadores em formação pudessem oferecer alguma atividade para seus colegas. Tivemos oficinas com a participação de bolsistas e estagiários. Foi a oportunidade desse grupo falar sobre seus temas de pesquisa e compartilhar seus conhecimentos sobre mediação em seus museus. 

Para Ana Gonzalez, o seminário está dentro do calendário comemorativo do Museu: "A gente entende e enxerga esse evento como parte das nossas comemorações. O seminário tem tudo a ver com os 25 anos do Museu da Vida Fiocruz. Ele fala de algo que é, também, o coração da instituição: a educação museal nos seus pilares de prática, pesquisa, conceitos e políticas".

'Fazer-pensar a Educação Museal: narrativas, formação e decolonialidade' é uma iniciativa conjunta dos projetos 'Desafios Contemporâneos da Educação Museal' e 'Laboratório de Narrativas Museais', ambos com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Este evento é uma realização da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, Museu da Vida Fiocruz, Museu Nacional/UFRJ e Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST. 

Foto de encerramento na cúpula Carl Sagan. Crédito: Genilton Viana Jr. 

 

Publicado em 27 de julho de 2024. 

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