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O projeto “Plantando e colhendo: ciência e cultura para equidade de gênero e raça”, desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz, lança nesta quarta (20/03), às 14h, na Sala 2 do quarto andar da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o e-book e o jogo de cartas “Trajetórias negras de resistência: ciência e cultura pela equidade de gênero e raça”. A atividade faz parte de parceria entre o Coletivo Negro Fiocruz, o Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e o Instituto de Comunicação, Informação Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e vai reunir pessoas participantes das diferentes iniciativas do projeto para debater a importância da representatividade de pessoas negras e os desafios para equidade étnico-racial e de gênero. 

Com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, e patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, XP Investimento e Dataprev, o Plantando e Colhendo foi realizado ao longo de 2023, com as seguintes ações: oficinas de formação e introdução a temas científicos e culturais para jovens negras estudantes da rede pública de Educação do Rio de Janeiro e região metropolitana; criação do podcast “Papo reto com mulheres negras” (disponível nas plataformas de podcast e também em vídeo em Libras no canal do Youtube do Museu da Vida/Fiocruz); e produção do e-book e jogo de cartas homônimos “Trajetórias Negras”, a serem lançados nesta quarta. 

O e-book e o jogo destacam histórias de pessoas negras que seguem seus percursos profissionais e pessoais marcando a história do Brasil no enfrentamento às desigualdades raciais e na defesa pela dignidade e valorização da população negra. Nesse sentido, o lançamento integra a programação da edição 2024 da campanha 21 Dias de Ativismo contra o Racismo, especialmente porque o projeto foi concebido a partir de ações realizadas pela Fiocruz em anos anteriores para fortalecer o compromisso institucional pela equidade étnico-racial. Segundo Roseane Corrêa, integrante do Coletivo Negro Fiocruz e doutoranda da Ensp/Fiocruz, os produtos desenvolvidos pelo projeto vêm a se somar nas estratégias para consolidarmos uma sociedade antirracista. “Nosso projeto discute questões fundamentais de equidade, fornecendo, por exemplo, às jovens negras participantes das oficinas ferramentas para enfrentar estereótipos, discutir desigualdades e construir um futuro mais inclusivo, além de estimular o empoderamento e a construção de uma sociedade mais justa”, ressalta Roseane. 

O evento é aberto ao público e contará com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), em acordo com políticas institucionais da Fiocruz pela acessibilidade e direito à comunicação e informação. Para mais informações sobre o projeto e como acessar os produtos lançados, entre em contato com Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

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Funcionamento:  de terça a sexta, das 9h às 16h30; sábados, das 10h às 16h.

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Contato: museudavida@fiocruz.br | (21) 3865-2128

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