Convite acessível para as Oficinas de Acessibilidade do Museu da Vida Fiocruz, com recursos de tecnologia assistiva de Libras, legendas e audiodescrição
Nos meses de verão, o Museu da Vida Fiocruz realiza uma série especial de oficinas. As Oficinas de Acessibilidade do Museu da Vida Fiocruz são gratuitas e acontecem em janeiro e fevereiro. As atividades de formação tratam de temas variados, que vão de bordado a audiodescrição. As inscrições para janeiro já estão abertas. Não há pré-requisitos para participar. As vagas são limitadas.
Para janeiro, serão ofertadas 25 vagas em cada uma das seguintes oficinas: bordado (20/01), audiodescrição (24/01) e sinais em Libras dos espaços do Museu da Vida Fiocruz (30/01). Já a programação de fevereiro contará com oficinas de tecnologia assistiva (20/02), encadernação sensorial de texturas (24/02) e desenho e poesia surda (27/02). As inscrições podem ser realizadas através do preenchimento de formulário ou do envio de vídeo em Libras.
As atividades são ministradas por educadores com diferentes tipos de deficiência, entre elas, auditiva, visual e do desenvolvimento (transtorno do espectro autista – TEA). Os temas das oficinas surgiram a partir de um breve levantamento feito entre o público do museu e a própria equipe que vai ministrar as atividades. Todos os educadores são bolsistas do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Institucional no Museu da Vida Fiocruz.
Para Bianca Reis, coordenadora da Seção das Ações Educativas para o Público (Serviço de Educação), além de possibilitar a participação de todas as pessoas com e sem deficiência, o projeto permite que o público entre em contato com o trabalho de acessibilidade que vem sendo desenvolvido no museu. “É uma oportunidade para conhecer nossos espaços e um pouco desse mundo das pessoas com deficiência”, destaca.
Confira abaixo os dias e horários das atividades.
Oficinas de Acessibilidade do Museu da Vida Fiocruz
Janeiro
Oficina de bordado
Quando: 20 de janeiro, das 10h às 12h30
Onde: Sala de Vídeo do Centro de Recepção
Com Fernanda Costa
A partir das obras do projeto de extensão “Meninas e mulheres na ciência”, da UFPR disponibilizado ao público em suas redes na internet, vamos fazer uso dessas para pintura em papel e bordado em tecido utilizando a imagem e a história de cientistas negras brasileiras. Para se inscrever, clique aqui!
Oficina de audiodescrição
Quando: 24 de janeiro, das 10h às 12h30
Onde: Sala de Vídeo do Centro de Recepção
Com Felipe Monteiro
O que é audiodescrição? Sensibilização para o recurso; Autoaudiodescrição; Diretrizes; A quem se destina? Equipe de elaboração; Como pode ser disponibilizada? Onde pode ser inserida? Diferença entre descrição e audiodescrição; texto alternativo; identificação de possíveis problemas nos roteiros de audiodescrição. Para se inscrever, clique aqui!
Oficina Sinais em Libras dos espaços
Quando: 30 de janeiro, das 10h às 12h30
Onde: Sala de Vídeo do Centro de Recepção
Com Paulo Andrade
O que é LIBRAS? Aprendendo o básico: como se comunicar com a pessoa surda? Como receber um surdo no Museu da Vida Fiocruz? Sinais específicos da Fiocruz e espaços do Museu da Vida Fiocruz. Para se inscrever, clique aqui!
Fevereiro
Oficina de Tecnologia Assistiva
Quando: 20 de fevereiro, das 10h às 12h
Onde: Sala de Vídeo do Centro de Recepção
Com Felipe Monteiro
O que é tecnologia assistiva? Como surgiu? Qual sua relevância? Quem pode se beneficiar? Onde ela pode estar inserida? Quais os tipos? Como identificar? Qual a aplicabilidade? Quais as novidades? Como produzir uma tecnologia assistiva?
Para se inscrever, clique aqui.
Oficina de encadernação sensorial de texturas
Quando: 24 de fevereiro, das 10h às 12h
Onde: Sala de Vídeo do Centro de Recepção
Com Fernanda Costa
Partiremos do básico de encadernação artesanal para construir um pequeno catálogo de texturas com a ideia de acessibilizar os mais diversos tipos de projetos com materiais de reuso, explorando assim, as diferentes sensorialidades.
Para se inscrever, clique aqui.
Oficina de Desenho e Poesia surda
Quando: 27 de fevereiro, das 13h30 às 14h30
Onde: Sala de Vídeo do Centro de Recepção
Com Paulo Andrade
Aprendizagem sobre sinais; Expressões por meio de desenhos em papel; Arte expressa em libras e poesia.
Para se inscrever, clique aqui.
Quem são os educadores:
Fernanda Costa é doutoranda em Ciência da Informação (IBICT/UFRJ), mestre em Ciência da Informação (UFPB), especialista em Docência (IFMG - Campus Arcos) e Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão (ENSP/Fiocruz), bacharel em Biblioteconomia e História (UFRN) e licenciada em História (UNP). Atuou como residente de acessibilidade-Incluir MAM/RJ e educadora residente (Ocupações Acessíveis) na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Atualmente, é bolsista de acessibilidade do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Institucional (PIDI) no Museu da Vida Fiocruz.
Felipe Monteiro é doutorando em Educação (UERJ) e mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas pela Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEbF/UERJ). Formado em Tecnologia em Processamento de Dados pela UBM (Universidade de Barra Mansa – RJ), possui bacharelado em Piano pelo CBM (Conservatório Brasileiro de Música – RJ), licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Música pelo Conservatório Brasileiro de Música – RJ) e Pedagogia pela Universidade Castelo Branco. É especialista em Tradução Audiovisual Acessível: Audiodescrição (UECE), especialista em Acessibilidade Cultural (UFRJ), com Aperfeiçoamento em Audiodescrição na Escola (UFJF), Tecnologias Digitais Aplicadas à Educação (IFES) e "Introdução às Tecnologias Educacionais Digitais aplicadas à Deficiência Visual" (Instituto Benjamim Constant). É autor de cinco livros sobre as temáticas ‘pessoa com deficiência visual’, ‘acessibilidade’ ‘música’ e ‘audiodescrição’ e professor de música há 31 anos. Atua como consultor em música, acessibilidade cultural, acessibilidade web e audiodescrição, tutor consultor em audiodescrição nos cursos de introdução à audiodescrição da Fundação Cecierj, consultor do Laboratório de Acessibilidade cultural do Departamento de Cultura da UERJ, consultor em acessibilidade cultural no Museu da Vida na Fiocruz e membro do grupo de estudos linguísticos em tradução e acessibilidade (LINTRA/IFBA). É bolsista de acessibilidade do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Institucional (PIDI) no Museu da Vida Fiocruz
Paulo Andrade é estudante de Letras/Libras na UFRJ, instrutor de Libras e educador de museus. Desenvolve atividades artísticas em teatro e poesia. É bolsista de acessibilidade do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Institucional (PIDI) no Museu da Vida Fiocruz