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Por Leonardo Minardi, Oseias Barbosa, Renata Fontanetto e Vanessa Brasil
 
Na sexta-feira (14), a RedPO2023 levou os congressistas para conhecer histórias do Rio de Janeiro, com visitas técnicas a museus e pontos turísticos da cidade. Os roteiros incluíram o Museu da Vida Fiocruz, o Museu da Maré, o Museu do Amanhã, e também alguns cartões postais da cidade, como o Jardim Botânico e o Bioparque.
 
A visita técnica no Museu da Vida Fiocruz começou no Centro de Recepção, onde a equipe apresentou a maquete do campus Fiocruz Manguinhos, que mostra toda a grandiosidade da área. Em seguida, os visitantes acompanharam a história do Castelo Mourisco, que começou em 1900, durante uma crise sanitária de peste bubônica. O edifício foi construído em Manguinhos por ser distante do Centro do Rio, tornando-se estratégico para o estudo de vacinas e doenças e preservando mais a população.
 
Crédito: Museu da Vida
 
O Museu da Vida Fiocruz está com diversas atrações, como a exposição “Vida e saúde: relações (in)visíveis”, que apresenta o tema por meio de diferentes representações, desde a microbiologia até a saúde como fenômeno social. Já a mostra “Rios em Movimento” discute o uso sustentável de recursos hídricos e reflete as falhas do modo de vida do ser humano que podem prejudicar a fauna e a flora ribeirinhas. 
 
Pela tarde, o grupo visitou o Museu da Maré. Criado por jovens moradores do Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm), a instituição traz as histórias da população da Maré, sua cultura e resistência. Com um acervo de mais de 30 anos, o espaço busca romper a imagem negativa da favela e valorizar a identidade local.
 
Além da documentação escrita, o ambiente oferece painéis visuais, como o muro da entrada, pintado por sete diferentes artistas da comunidade, e realiza entrevistas com moradores, no processo chamado de "história oral". Ao lado do espaço central, há um galpão que comporta mais de 200 pessoas, onde peças teatrais ocorrem periodicamente. Outro lugar de trocas é a brinquedoteca Marielle Franco, que homenageia a ex-vereadora, brutalmente assassinada em 2018.
 
Cultura e ciência
Enquanto isso, o roteiro pelo centro da cidade começou pelo Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUCHAB), no tradicional bairro da Gamboa. A exposição fala sobre as raízes africanas e o processo de libertação dos escravos no Brasil, ressaltando o protagonismo do povo negro na história brasileira. São diversas obras de artes feitas por artistas pretos da época, retratando luta e resistência.
 
Instituto Pretos Novos recebeu um grupo de congressistas. Crédito: Davi Gomes
A segunda parada foi o Instituto Pretos Novos (IPN), criado com a missão de pesquisar, estudar, investigar e preservar o patrimônio material e imaterial africano e afro-brasileiro. O instituto abriga o sítio histórico e arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, descoberto em 1996, e funciona como centro cultural para o resgate da história da cultura africana e oferece cursos e oficinas, além de uma biblioteca.
 
Enquanto isso, em São Cristóvão, o Bioparque foi pensado como uma alternativa aos zoológicos tradicionais. A instituição resgata animais e oferece um ambiente amplo e seguro, onde os bichos possam viver em harmonia. A estrutura conta com diversas áreas abertas, como o viveiro, e estimula a interação entre as espécies, como as tartarugas e jacarés que vivem juntos em um grande lago no centro do local.
 
Outro museu visitado foi o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), que em 2023 faz 38 anos e é uma instituição que articula pesquisa e prática. O Mast tem uma missão dentro da educação em ciências e tem também um dos maiores patrimônios de ciência e tecnologia do Brasil. O programa de observação do céu é uma das atividades mais antigas da instituição. 
 
Durante a visita, os congressistas ficaram por dentro dos próximos passos do museu. “Por exemplo, abordar cada vez mais as mudanças climáticas e o antirracismo, retomar programas educacionais regulares, a política educacional do Mast, a acessibilidade e a inclusão”, reiterou a pesquisadora Josiane Kunzler, coordenadora de educação do Mast.
 
O Jardim Botânico também foi espaço de visitação. Crédito: Rogério Villar
Outro destaque foi o Jardim Botânico. Situado no bairro de nome homônimo, o parque é o jardim botânico mais antigo da América Latina. São mais de seis mil espécies de plantas em uma área de 54 hectares. O espaço é um marco de proteção ambiental e conta com estufas que buscam resguardar a flora ameaçada de extinção. 
 
Para Rocio Jáña, da Universidade Austral do Chile, a oportunidade de participar das atividades acadêmicas e turísticas da RedPOP proporcionou conhecer uma parte da rede de divulgação científica que está espalhada pela América Latina e a Ibero-América. “Há todo tipo de gente fazendo divulgação desde suas próprias realidades. Fiquei com pena de sair do Jardim Botânico. É tão lindo! Queria ter mais tempo de visita”, opinou. 
 
Publicado em 14 de julho de 2023.
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