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Um mergulho nos oceanos, este mundo que cobre 70% da Terra... Inaugurada em 2017, a exposição oceanos ficou em cartaz até 28 de abril de 2018 e já deixa saudades. Você sabia que, apesar de exercerem um papel fundamental para preservar a vida, o que se conhece atualmente sobre os oceanos representa menos de 1% da superfície que ocupam? A exposição permitia um passeio da praia até profundidades abissais para se entender um pouco mais sobre a influência da luz solar nos mares, a biodiversidade aquática e as correntes marinhas.

"Nosso objetivo com a exposição foi estimular a curiosidade e o interesse dos visitantes de todas as idades pelos oceanos, fundamentais para a vida na Terra, mas cujos habitantes conhecemos tão pouco, com a expectativa de aumentar a preocupação por sua conservação", comenta uma das curadoras da exposição, Luisa Massarani.


Num primeiro momento, o visitante era convidado a mergulhar na “praia” e dar os primeiros passos neste mundo ainda pouco conhecido. Em uma espécie de aquário cenográfico, os visitantes tinham algumas pistas da biodiversidade que se esconde ainda próxima à superfície. A partir de dois equipamentos interativos, podiam buscar mais informações sobre diferentes espécies, como o peixe bodião-brasileiro, que, dependendo da quantidade de machos e fêmeas em um cardume, pode ter uma fêmea assumindo o papel de um macho, ou o peixe-leão, que, apesar de ser supervalorizado como peixe ornamental em aquários, pode se tornar uma grande dor de cabeça como espécie invasora aqui no Brasil.

Em um segundo módulo, o visitante se deparava com novas espécies, adaptadas a mergulhar a profundidades muito maiores. Estavam lá as baleias-bicudas-de-cuvier, que chegam a mergulhar até 3 mil metros de profundidade, mesmo tendo que voltar à superfície para respirar, ou os linguados, um peixe diferentão que vive no fundo do mar e que com isso acabou tendo a sorte (valeu evolução!) de ter os dois olhos virados para cima, o que aumenta seu campo de visão e permite que eles percebam melhor a distância de presas e predadores.

Ainda mais diferentes são nossos amigos marinhos que vivem em profundezas abissais. Para conhecer este tipo de espécies não é fácil, só com o uso de um submarino mesmo. Por isso, no meio da mostra, havia um submarino (amarelo, diga-se de passagem), com vídeos de pesquisas que conseguiram capturar imagens lindas de seres vivos incríveis, como o pepino-do-mar ou o polvo-dumbo.

“A ideia foi criar, por meio de elementos cenográficos e da iluminação, um espaço altamente imersivo, onde o visitante era convidado a mergulhar em diferentes ambientes oceânicos. Uma variedade de espécies eram apresentadas em estruturas que se assemelham a aquários, nas quais é possível ter uma ideia do tamanho de alguns animais. Para espécies muito grandes, foram feitas ilustrações nas paredes. Apresentamos, por exemplo, um tubarão-baleia com 10 metros de comprimento. Imagine que este tubarão pode chegar a ter o dobro deste tamanho!”, destaca Leticia Rumjanek, também curadora da exposição.

Mas nem tudo é só beleza, já que, na mostra, era preciso enfrentar um grande perigo dos mares. Pensou no tubarão? Não, estamos falando do lixo mesmo; uma instalação inspirada na dificuldade pela qual alguns animais têm que passar no meio do oceano compunha a mostra.

A exposição oceanos contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

Atualizado em 02/05/2018
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