Acesso à informação é fundamental para se prevenir de doenças. Com a dengue, zika, chikungunya e febre amarela – também chamadas de arboviroses – não é diferente: é preciso conhecer para evitá-las. Uma dica é visitar a exposição “Aedes: que mosquito é esse?”, disponível no endereço www.eravirtual.org/aedes/.
Com uma abordagem lúdica e interativa, a exposição percorre temas como os vírus transmitidos pelo Aedes; a história do mosquito no Brasil, seu ciclo de vida e suas diferentes espécies (entre elas, o famoso Aedes aegypti); o comportamento dos vírus no organismo do mosquito e no corpo humano; o controle das arboviroses e as pesquisas, incluindo, para além do inseticida, o uso da bactéria Wolbachia.
“Ao virtualizar a mostra, o objetivo é que a pessoa possa fazer tudo o que o visitante presencial faz”, conta o biólogo Waldir Ribeiro, um dos educadores do Museu da Vida responsáveis pelo projeto. “Na visita virtual, é possível não só ter uma visão geral, como também interagir com todos os conteúdos”, destaca. Para facilitar a navegação, a exposição virtual está dividida em 11 módulos: Vírus e mosquitos; Mosquito Aedes; Dengue; Zika; Chikungunya; Pesquisa; Entrevistas; Cine Aedes; Quiz; Laboratório; e Nossa casa.
Em todos os módulos, é possível clicar nos painéis e nas telas. No módulo Mosquito Aedes, o visitante tem acesso a um scanner do inseto, com imagens científicas surpreendentes; e, diante de uma escultura gigante, pode brincar de dar zoom e conhecer cada parte do mosquito. No módulo laboratório, dá para simular o uso de lupas!
Nos módulos Quiz e Nossa casa, o visitante testa seus conhecimentos e coloca a mão na massa, aprendendo a identificar e eliminar criadouros do Aedes. “Os assuntos se sobrepõem ao longo dos módulos, mas as ferramentas e as linguagens são diferentes. Optamos por estratégias variadas para atrair o público, especialmente crianças e jovens”, explica Ribeiro.
"É importante lembrar que, embora a pandemia de Covid-19 tenha tomado toda a atenção da mídia e das pessoas, as arboviroses e os mosquitos que as transmitem não foram embora: elas infelizmente continuam aí. Por isso, o conteúdo dessa exposição virtual continua atual", relembra Miguel de Oliveira, chefe da Seção de Ações Educativas do Serviço de Educação e um dos curadores da mostra.
Os textos que compõem a exposição virtual estão disponíveis em áudio e Libras, além de versões em inglês e espanhol. Ela foi desenvolvida pela Fiocruz, por meio do Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC) e da Rede Dengue, Zika e Chikungunya, com patrocínio da empresa Sanofi.
Atualizado em 25/02/2021