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Dirigida à família toda, a exposição “Dengue” reúne informações sobre a doença em universo multimídia, interativo, divertido e ilustrado, incluindo oficina, observação com uso de microscópio, oficina com os mediadores do Museu da Vida, informações sobre a virose em tempo real e até um aspirador de mosquito, usado pela Vigilância Epidemiológica da Fiocruz. Outra atração é um mosquito fossilizado em âmbar de cerca de 30 milhões de anos.

Miguel de Oliveira, biólogo e curador da mostra, lembra que a dengue é uma “doença que acomete muitas pessoas, e que pode matar se não for tratada”. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 40% dos habitantes do planeta, ou 2,8 bilhões de pessoas, estão ameaçados pela dengue. Ásia, Oceania, Américas e também a África são continentes que sofrem com epidemias de dengue. Para o biólogo do Museu da Vida, é importante a “conscientização do público de que a doença mata, mas pode ser evitada com o controle do mosquito”. Miguel de Oliveira chama atenção para o ineditismo da mostra: “atualmente, não há uma exposição sobre a dengue no mundo.” A exposição fica aberta até 20 de setembro e tem visitação gratuita.

A exposição – produzida pela Folguedo - começa com um enorme mosquito (Aedes aegypti), de mais de 2 metros esculpido por Ricardo Fernandes, que recepciona o visitante na entrada da sala de exposição. O primeiro módulo apresenta a biologia dos vetores, o que é e quais os outros mosquitos que podem transmitir a doença, caso do Aedes albopictus, de acordo com o biólogo, mais comum na Ásia. No segundo, o público conhece o vírus, como se multiplica no inseto e no ser humano. O próximo módulo é dedicado à doença, seus principais sintomas e suas complicações. As pesquisas aparecem no quarto módulo, destacando-se as experiências com uso de mosquitos transgênicos e também com a bactéria Wolbachia (presente em várias espécies de insetos) para conter o vetor. Na parte final, a mostra enfatiza o controle do mosquito. São abordadas, entre outras, as medidas para evitar sua proliferação como a campanha nacional “10 Minutos Contra a Dengue” - resultado da parceria entre Instituto Oswaldo Cruz (IOC)/Fiocruz e a Sesdec/RJ (Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil).

Outra atividade importante no módulo final da mostra é o “Quintal Interativo”, que permite ao visitante observar os ovos e a pupa do mosquito, usando lupas e microscópios. A brincadeira que ajuda a aprender sobre a dengue continua com a pescaria (da larva e da pupa), o “Jogo dos Balões”, em que o público é estimulado a descobrir os possíveis criadouros do Aedes aegypti. A criançada pode participar de uma oficina para montar o vírus da dengue em papel e levá-lo para casa, manipular um modelo de mosquito (de cerca de 30cm), tocar e observar o interior do inseto.

Uma área especial com capacidade para até 15 pessoas é dedicada à exibição de vídeos. Dois documentários já produzidos e dirigidos por Genilton José Vieira, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), serão exibidos: “O Mundo Macro e Micro do Mosquito Aedes aegypti – Para combatê-lo é preciso conhecê-lo” e “Aedes aegypti e Aedes albopictus: uma Ameaça nos Trópicos”. O primeiro recebeu diversos prêmios internacionais, entre os quais o segundo lugar no Festival Mif-Sciences, em Cuba, em junho de 2006.

Segundo Miguel de Oliveira, para controlar [o vetor] é preciso conhecer o mosquito, o vírus e entender seu ciclo de vida. O biólogo adianta que haverá informações em tempo real, exibidas em projetor de imagens instalado na sala da exposição. Desta forma, o visitante poderá saber como está a dengue no mundo.

A exposição “Dengue” é uma iniciativa do Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz) /Fiocruz, com patrocínio da Sanofi e da Rede de Ações Integradas de Atenção à Saúde no Controle da Dengue, coordenada pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, com abrangência nessas três áreas, sem excluir a pesquisa.

Com a mostra “Dengue”, serão conhecidas também as informações do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, que apresenta um mapeamento dos índices de infestação pelo mosquito, com base em pesquisa da Fiocruz. Participam da iniciativa capitais e municípios de regiões metropolitanas, municípios com mais de 100 mil habitantes e cidades com grande fluxo de turistas e de fronteira. Entre as vantagens, o LIRAa identifica os criadouros predominantes e a situação de infestação do município, e permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.

Exposição “Dengue”
De janeiro a setembro de 2014
Local: Sala de Exposições do Museu da Vida
Visitação: terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, e no sábado, das 10h às 16h. Entrada gratuita.
Agendamento: (21) 2590-6747
Endereço: Avenida Brasil, 4365 – Manguinhos
Link para o site Invivo
link para o site do explorador mirim
link para o site brasiliana

Funcionamento:  de terça a sexta, das 9h às 16h30; sábados, das 10h às 16h.

Fiocruz: Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro. CEP: 21040-900

Contato: museudavida@fiocruz.br | (21) 3865-2128

Assessoria de imprensa: divulgacao@fiocruz.br

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