Ir para o conteúdo

O Pavilhão do Relógio – um dos prédios que compõem o Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos (NAHM) – está aberto à visitação do público com a exposição “Manguinhos Revelado: um lugar de ciência”, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Na exposição, o visitante pode conhecer parte do acervo documental da Casa formado por fotografias extraídas de negativos de vidro. São imagens da primeira metade do século XX que retratam as origens da Fiocruz, bem como as mudanças na paisagem do Rio de Janeiro, especialmente na região de Manguinhos.

Memória visual da saúde pública no Brasil, de inestimável valor histórico-documental e artístico, os negativos de vidro que compõem o acervo da COC foram reconhecidos como patrimônio documental brasileiro pelo Programa Memória do Mundo da Unesco, em 2012. Durante muito tempo, negativos de vidro foram o principal suporte da fotografia científica no Brasil. Eles conservam bem a informação e sofrem menos deterioração. Quando digitalizados, geram cópias fiéis, que podem ser conferidas pelos visitantes do Museu da Vida da COC na exposição “Manguinhos Revelado”.

As fotografias abordam a história da Fiocruz, com suas atividades de produção de soros e vacinas, pesquisa em laboratórios, cursos, visitas de personalidades da ciência e da política, expedições científicas ao interior do país, documentação das condições de vida e saúde das populações, manifestações clínicas de doenças e seus tratamentos. O registro dessas atividades, desde os primórdios da instituição, contribuíram para consolidar seu prestígio.

Em “Manguinhos Revelado”, além das fotografias, estão expostas algumas peças do acervo museológico da COC, como um antigo forno usado para a esterilização de instrumentos, além de alguns exemplares dos próprios negativos de vidro. Os visitantes podem, ainda, assistir a sete pequenos vídeos sobre as temáticas da exposição.

Pavilhão do Relógio
Projetado pelo arquiteto português Luiz Moraes Júnior, também responsável pelo Castelo da Fiocruz e pelos demais edifícios do NAHM, o Pavilhão do Relógio foi inspirado em construções ferroviárias inglesas. Primeiro prédio do NAHM a ficar pronto, em 1904, abrigava atividades relacionadas ao bacilo da peste, como a preparação do soro e da vacina. Também chamado Pavilhão da Peste, possuía dois laboratórios: em um deles, eram mantidos os ratos infectados; no outro, era feita a análise das culturas de bactérias e se preparava a vacina. No módulo central, ficava a enfermaria para cavalos, com salas e baias onde aconteciam as inoculações e as sangrias dos animais. O Pavilhão contava com um sistema de esgoto que tratava as águas usadas no prédio, de modo que fossem despejadas na rede geral livres de agentes causadores de doença.

Posteriormente, o prédio passou a ter outros usos. Serviu à fabricação da vacina contra a varíola (a partir de uma técnica utilizando membrana de ovos) e, depois, tornou-se sede da COC (dos anos 1980 até recentemente).

Serviço: “Manguinhos Revelado” 
Dias e horários: consultar o Centro de Recepção no número (21) 2590-6747 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Local: Pavilhão do Relógio
Idade: livre 
Endereço: campus Manguinhos da Fiocruz (av. Brasil, 4.365 – em frente à passarela 6)
Entrada gratuita

Ficha técnica
Concepção: Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)
Curadoria: Aline Lopes de Lacerda, Nezi Heverton Campos de Oliveira, Pedro Paulo Soares, Renato da Gama Rosa Costa
Realização: Folguedo
Patrocínio: Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura do Rio, Fiotec
Parceria: SPCOC

 

Atualizado em 15/07/2019.

Link para o site Invivo
link para o site do explorador mirim
link para o site brasiliana

Funcionamento:  de terça a sexta, das 9h às 16h30; sábados, das 10h às 16h.

Fiocruz: Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro. CEP: 21040-900

Contato: museudavida@fiocruz.br | (21) 3865-2128

Assessoria de imprensa: divulgacao@fiocruz.br

Copyright © Museu da vida | Casa de Oswaldo Cruz | Fiocruz

conheça