A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está sob forte comoção e manifesta seu profundo pesar diante da morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em seu carro, com o motorista Anderson Pedro Gomes, na noite de ontem (14/3). Trata-se de um claro atentado contra o Estado democrático de direito, contra os milhares de cidadãos que elegeram Marielle e que fizeram dela a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro, e contra todos os que lutam e defendem os Direitos Humanos em nosso país. Ainda sob o forte impacto pelo assassinato do trabalhador da Fiocruz Matheus Melo de Castro, de 23 anos, na noite de terça-feira (13/3), enfrentamos mais essa situação de insegurança, vivida diariamente pela população brasileira.
Vereadora do PSOL, mulher, negra, nascida e criada na Maré, ativista dos Direitos Humanos, voz de uma sociedade massacrada pelas injustiças sociais, Marielle era grande parceira e colaboradora da Fiocruz. Na última quinta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, durante a abertura do ano letivo da Fundação, contamos com a presença de Marielle e sua fala inspiradora sobre a garantia dos direitos, especialmente das mulheres negras, na sociedade brasileira.
Neste momento de indignação e tristeza, a Fiocruz se une a todas as pessoas, grupos e organizações nacionais e internacionais, entre elas a Comissão de Direitos Humanos da ONU e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e se solidariza com a família e com os amigos de Marielle. A Fiocruz estará presente ao ato que será promovido em frente à Alerj, no Centro do Rio, nesta quinta-feira (15/3), às 17h.
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