A exposição interativa 'Aedes: que mosquito é esse?' amplia seu alcance para além dos moradores e turistas do Rio de Janeiro, onde está em cartaz desde outubro de 2023. Com o relançamento da versão virtual, os visitantes podem explorar o histórico Castelo da Fiocruz em 360º, acompanhando informações da exposição por meio de áudio e legendas em português e inglês. A mostra é uma iniciativa do Museu da Vida Fiocruz, com patrocínio da SC Johnson.
Entre janeiro e outubro de 2024, o Brasil registrou 6,5 milhões de casos prováveis de dengue, segundo o Ministério da Saúde, reforçando a importância de iniciativas que promovam a conscientização sobre o Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Nesse contexto, a virtualização da exposição ganha ainda mais relevância, ampliando o acesso à informação e à educação preventiva.
Após estrear sua nova versão no Castelo da Fiocruz, edifício-símbolo da instituição no Rio de Janeiro, em 2023, a exposição ganhou uma versão itinerante e compacta em Manaus, lançada em novembro de 2024, sob o título 'Aedes e Anopheles: que mosquitos são esses?'. A nova versão inclui informações sobre o Anopheles, mosquito transmissor da malária, doença que é mais comum na região amazônica. Agora, com a atualização da versão virtual de Aedes: que mosquito é esse, que traz legendas em português e inglês, além de tradução em Libras, a iniciativa promete alcançar ainda mais pessoas. De forma prática e acessível, o público poderá aprender a identificar criadouros de mosquitos e adotar medidas preventivas em suas casas e comunidades.
Chefe do Museu da Vida Fiocruz, Ana Carolina Gonzalez ressalta o alcance que a exposição passa a ter com a atualização da versão virtual. “A virtualização da exposição é uma oportunidade para que pessoas de outros estados e até mesmo países tenham acesso a um conteúdo de alta qualidade elaborado por pesquisadores e educadores da Fiocruz. Os visitantes virtuais vivenciarão uma experiência enriquecedora, com acesso a uma ampla diversidade de fontes de informação e atividades educativas sobre as arboviroses e o Aedes aegypti. Essa iniciativa se soma a outras e fortalece o compromisso do Museu da Vida Fiocruz de ampliar as fronteiras da divulgação científica e engajar pessoas que vivem nos mais diversos territórios em reflexões sobre a saúde pública”, destaca Ana Carolina.
“A virtualização da exposição é um marco na democratização da ciência e da educação. É uma forma de levar informação de qualidade e conhecimento científico para todas as pessoas, independentemente da idade, mostrando, de maneira lúdica e didática, como identificar potenciais criadouros do Aedes aegypti e adotar as melhores formas de prevenção”, afirma Tatiana Ganem, gerente-geral da SC Johnson Brasil.
A exposição virtual oferece uma experiência interativa e educativa, e está dividida em módulos temáticos, contando com recursos inovadores, como um quintal interativo onde os visitantes podem identificar potenciais criadouros do mosquito, além de observar os mosquitos de forma detalhada em imagens de microscópio. O público também pode participar de jogos exclusivos e inéditos e assistir a vídeos educativos.
Com curadoria de Miguel de Oliveira, Waldir Ribeiro, Luis Carlos Victorino e Fernanda Gondra, a mostra tem a colaboração do Serviço de Itinerância do Museu da Vida Fiocruz, conduzido pelas produtoras Milena Monteiro e Fabíola Mayrink. Com essa iniciativa, ciência e educação se tornam acessíveis a todos, destacando a importância de medidas preventivas para proteger a saúde das comunidades.
Para explorar a exposição virtual e conhecer mais sobre como prevenir as arboviroses, acesse: https://eravirtual.org/aedes-novo/.
Publicado em 27 de março de 2025.