Por Melissa Cannabrava
Nos dias 6, 8 e 9 de setembro, o Parque da Ciência do Museu da Vida Fiocruz recebeu jovens a partir de 15 anos para a oficina 'Aprender a animar para enfrentar violências'. A iniciativa foi promovida pelo Programa Institucional Violência e Saúde, o Museu da Vida Fiocruz e a Animalex. Os jovens aprenderam a técnica de animação stop-motion, enquanto faziam uma reflexão coletiva sobre as violências que enfrentam no dia a dia, especialmente em Manguinhos.
Para as oficinas, foram convidados moradores dos territórios em torno da Fiocruz e jovens do Colégio Estadual de Ensino Médio Clovis Monteiro interessados em artes. As psicólogas Vera Frossard e Fernanda Vidal, os animadores Eduardo Paiva e Ruth Takiya, o jornalista e artista plástico Douglas Luddens, do 'Projeto: Independências?', e Nadaby Machado, do Programa de Iniciação à Produção Cultural (Pró-Cultural), participaram do encontro. "A ideia era fazer vídeos para representar nossas discussões sobre o tema da violência. Para isso, convidamos jovens de Manguinhos para participar da oficina de animação com o Animalex, que já faz atividades com povos indígenas e demais grupos", explica a representante da Casa de Oswaldo Cruz no Programa Institucional de Articulação Intersetorial Violência e Saúde e coordenadora do Serviço de Educação Maria Paula Bonatto. O Programa Institucional de Articulação Intersetorial Violência e Saúde (PI) se reúne há três anos para discutir processos de violências enfrentados no Brasil, no estado, na cidade, nos locais de trabalho e no território em torno da Fiocruz. O objetivo geral é ampliar e articular a reflexão e as ações sobre violência e saúde entre as diversas unidades da fundação.
Publicado em 13 de setembro de 2022.