O World Biotech Tour é um programa de três anos que tem como finalidade aumentar a visibilidade e debater temas relacionados à biotecnologia.
Uma notícia irada: o Museu da Vida foi um dos museus selecionados pela Associação de Centros de Ciência e Tecnologia dos Estados Unidos (ASTC, na sigla em inglês) para sediar o World Biotech Tour (WBT) de 2017. O WBT é um programa de três anos – de 2015 a 2017 - que tem como finalidade aumentar a visibilidade e debater temas relacionados à biotecnologia na sociedade, engajando jovens e outras parcelas da população por meio de atividades interativas e educativas.
É a primeira vez que um museu latino-americano é escolhido para participar do programa. Para 2017, outros quatro museus também vão fazer parte: Domus, na Espanha; Heureka, na Finlândia; Copernicus, na Polônia; e o Sci-Bono, na África do Sul. O projeto prevê diversas atividades a serem realizadas ao longo de 2017, mas o principal desdobramento é a realização de um festival de ciências de três dias por cada museu.
Diego Bevilaqua, chefe do Museu da Vida, esteve presente na cerimônia que anunciou os museus selecionados, realizada na Flórida, no dia 25 de setembro. “Nossa capacidade em realizar projetos em parcerias internacionais, a relação com a área da saúde e, principalmente, nossa tradição em trabalhar com jovens, em especial aqueles que moram no entorno da Fiocruz, foram alguns dos motivos por termos entrado no projeto”, conta.
Os visitantes do MV podem esperar muitas atividades que vão propor discussões éticas sobre as formas em que a biotecnologia se insere na ciência contemporânea. “Um dos diferenciais aqui do Museu da Vida é que, depois da estreia no campus de Manguinhos, vamos circular com essas atividades em outras cidades do Sudeste com o Ciência Móvel”, acrescenta Diego. Toda essa vivência será levada para o evento que encerrará o WBT em 2017: o Summit Mundial de Centros de Ciência, em Tóquio, no Japão.
Outra atividade que integra o WBT é o programa de jovens embaixadores. "Essa iniciativa irá envolver jovens de 15 a 18 anos, todos moradores de comunidades do entorno de nossa instituição. Esses jovens terão mentores, educadores e pesquisadores para desenvolver um projeto de pesquisa. Temos certeza que será uma oportunidade fantástica de construção de conhecimento, troca de ideias e experiências entre os jovens e todos os envolvidos em nossa equipe. Certamente aprenderemos muito com eles", apontam Rosicler Neves e Renata Fontanetto, integrantes do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida que compõem a equipe que pensará as atividades para o ano que vem. Além de desenvolverem um projeto de pesquisa, os jovens terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos para outros estudantes e trocar experiências com jovens embaixadores de outros países.
Todas as novidades referentes a esse projeto serão divulgadas aqui no site do MV e em nossas redes sociais. Fique ligado!
Atualizado em 12 de dezembro de 2016
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