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Leia o informativo do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica, do Museu da Vida!










Informativo do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica/Museu da Vida Ano XIV n. 226 RJ, 31 de março de 2017

Neste informe:

1. Bora marchar?
2. Acadêmicos como defensores da causa pública
3. O que pensam americanos sobre mudança climática?
4. Museu da PUC-RS inaugura exposição sobre evolução
5. Curso sobre cocriação em museus
6. Incorporando a pesquisa e inovação responsável no ensino superior
7. Inscreva-se e colabore com o evento ESOCITE/tecsoc
8. PCST 2018 já com inscrições abertas
9. Ei, jornalista de ciência, Berlim te chama!
10. RedPOP premia

1. Bora marchar? – No dia 22 de abril, Dia da Terra, cientistas e simpatizantes, de diversas partes do mundo, irão marchar em defesa da ciência. A mobilização teve início com a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já deu sinais de que não tem a ciência em alta conta. Diante de nomeações questionáveis para cargos no setor, discursos públicos desqualificando evidências científicas e cortes orçamentários na área, a comunidade científica decidiu organizar uma manifestação pró-ciência em Washington DC. Apesar das críticas à iniciativa – ver nota no C&S 227 –, o movimento ganhou adesão mundial. Em 31 de março, o site March For Science(https://www.marchforscience.com) registrava 428 eventos satélites, em 44 países. A adesão brasileira ainda é tímida, mas não deixa de ser notável. Estudantes e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da Universidade de São Paulo estão organizando marchas em Natal e na capital paulista. Segundo organizadores, entre os principais objetivos Marcha pela Ciência SP estão a valorização da ciência e do cientista, maiores investimentos para pesquisa e ensino de ciências, e a divulgação ampla e democrática de ciência. Apesar da origem negativa, toda essa mobilização pode ter um impacto positivo para o engajamento público na ciência. Mas, como os próprios envolvidos vêm ressaltando, marchar deve ser apenas um primeiro passo. Conheça as páginas das marchas brasileiras: https://www.facebook.com/events/254849758296284/?active_tab=about e http://marchapelacienciasp.com/.

2. Acadêmicos como defensores da causa pública– O primeiro número do Journal of Science Communication (JCOM) deste ano traz para discussão o papel de pesquisadores como intelectuais públicos, ou seja, como pensadores que se engajam em debates públicos, e não apenas para compartilhar conhecimento e dados, mas para se posicionar e pressionar por mudanças. O tema é discutido em uma série de comentários no periódico, escritos por cientistas de bancada, divulgadores e acadêmicos das humanidades, que abordam desde o conceito do “intelectual público” até os riscos envolvidos no “ativismo científico”. O dossiê é complementado por uma carta estimulando um maior engajamento da comunidade científica na política, em defesa de causas sociais, especialmente no contexto atual de ceticismo e desvalorização de evidências científicas. Mesmo que seja arriscado, tanto individualmente quanto para a própria credibilidade da instituição científica, alguns autores defendem fortemente o ativismo, particularmente quando a ciência é clara e a política a ignora. O número traz ainda artigos sobre o recrutamento e a retenção de voluntários em projetos de ciência cidadã, como cafés científicos podem melhorar o entendimento das relações entre ciência e sociedade e uma comparação entre vídeos sobre mudanças climáticas veiculados na TV e na internet. A edição completa, em inglês, está disponível gratuitamente em: https://jcom.sissa.it/.       

3. O que pensam americanos sobre mudança climática?– Não sei quanto a vocês, mas para nós aqui na redação do Ciência & Sociedade esta é uma pergunta inquietante, já que as políticas e decisões dos Estados Unidos sobre o clima afetam o mundo todo. É um certo alívio saber que a maioria esmagadora dos americanos acredita que o aquecimento global está acontecendo e que as emissões de gases-estufa devem ser reduzidas. Porém, um número bem menor deles acredita que as mudanças climáticas irão afetá-los pessoalmente. Este é um dos achados de uma pesquisa realizada pelo Programa de Comunicação sobre o Clima de Yale. O estudo também mostra que, em todos os estados americanos, a maioria dos adultos apoia a limitação das emissões de gás carbônico nas usinas de carvão existentes. A má notícia, como mostra reportagem doThe New York Times, é que muitos políticos republicanos no congresso (e também alguns democratas) devem agir no caminho oposto, apoiando o presidente Donald Trump em sua investida pelo sepultamento das políticas ambientais estabelecidas pelo ex-presidente Barack Obama voltadas à redução das emissões de carbono do país. Leia gratuitamente a matéria completa, em inglês, ilustrada com seis mapas, no link: https://www.nytimes.com/interactive/2017/03/21/climate/how-americans-think-about-climate-change-in-six-maps.html?_r=1.

4. Museu da PUC-RS inaugura exposição sobre evolução– A origem da vida é um tema que sempre gerou muito debate na sociedade. Para quem gosta do assunto – e de uma polêmica - e quiser enriquecer seu conhecimento sobre ele, uma boa oportunidade é a exposição “Marcas da evolução”, recém-inaugurada no Museu de Ciência e Tecnologia da PUC do Rio Grande do Sul (MCT PUCRS). A partir de um olhar contemporâneo sobre a evolução dos seres vivos, a mostra exibe objetos de coleções científicas do museu gaúcho e do Great North Museum: Hancock, instituição da Newcastle University, Inglaterra, e parceira do MCT no projeto da exposição. Entre os objetos que figuram na mostra estão modelos tridimensionais e esqueletos que simulam a diversidade dos seres vivos e estimulam o visitante a refletir sobre as marcas da evolução, como características morfológicas, em diferentes espécies. As visitas podem ser realizadas de terça a sexta-feira, de 9h às 17h, e aos sábados e domingos, de 10h às 18h. O ingresso custa R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia. O MCT PUCRS está localizado na Av. Ipiranga, 6681, no Partenon, prédio 40, em Porto Alegre. Para mais informações, acesse http://www.pucrs.br/mct/.

5. Curso sobre cocriação em museus– O termo “processos colaborativos” vem ganhando espaço e destaque em várias esferas, sendo uma delas a museológica. Mas, afinal, como a colaboração se relaciona com as bases conceituais da museologia e quais são as possibilidades de implementação dessa proposta? Estas e outras questões serão abordadas no curso “Museus Colaborativos?!”, que vai acontecer no dia 6 de abril, na sede do Conselho Regional de Museologia 2ª Região, no Centro do Rio de Janeiro. A museóloga Talita de Castro Miranda, que tem experiência com métodos colaborativos no desenvolvimento de projetos museológicos, vai ministrar o curso, que dura das 18h30 às 21h30 e tem capacidade para 15 inscritos. O investimento é de R$ 150 para profissionais interessados, R$ 100 para museólogos registrados no Corem e R$ 70 para estudantes de graduação e pós (é necessário comprovar documentação nestes dois últimos casos). Após realizar o pagamento por depósito bancário, é preciso enviar por e-mail ficha de matrícula preenchida e assinada, comprovante de pagamento e, se for o caso, documentação do Corem ou de estudante. Acesse mais informações em https://corem2r.wordpress.com/2017/03/17/curso-museus-colaborativos/ ou entre contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

6. Incorporando a pesquisa e inovação responsável no ensino superior –A relação entre ciência, inovação e sociedade tem sido amplamente discutida nas últimas décadas. Reflexões, iniciativas e políticas recentes voltadas a compreender e melhorar essa relação vêm passando por uma mudança conceitual no que concerne à ciência e a como aproximá-la da sociedade, distanciando-se do caráter messiânico das primeiras ações de promoção da ciência. Com o objetivo de formar profissionais e pesquisadores mais conscientes da complexidade das interações entre ciência e sociedade, o projeto Higher Education in Responsible Research and Innovation (HERRI) visa disseminar a pesquisa e inovação responsável no ensino superior. Com o apoio da Comissão Europeia e sob a liderança da Global University Network for innovation (GUNi), o projeto HERRI abre inscrição para a inclusão de instituições interessadas na discussão sobre pesquisa e inovação responsável e a sua integração em seus currículos. Cada vez mais utilizado na Europa, o termo “Pesquisa e Inovação Responsável” enfatiza diversos aspectos da aproximação entre ciência e sociedade, entre os quais a participação ativa da sociedade em debates relacionados à ciência, a igualdade de gênero, a educação em ciência, o acesso livre, a ética e a governança. As duas melhores propostas inscritas receberão 2.000 euros cada e mais um apoio de até 1.000 euros para despesas com viagem e acomodação para participar da segunda conferência HEIRRI. Os selecionados irão testar, em seus países, materiais de ensino e formação entre junho de 2017 e abril de 2018. A inscrição, que inclui a elaboração de uma carta de motivação (em inglês), pode ser feita até 17 de abril pelo site www.guninetwork.org. Mais informações sobre o projeto estão disponíveis no site http://heirri.eu/.

7. Inscreva-se e colabore com o evento ESOCITE/tecsoc – O que ciência e tecnologia têm a ver com justiça social? Tudo, ecoam os estudiosos da CTS há pelo menos cinco décadas. Não à toa esta relação será o mote central do principal evento da área no país, o Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade (ESOCITE/tecsoc), a ser realizado de 5 a 7 de outubro, na Universidade de Brasília (UnB). A programação do evento inclui conferências e espaços de discussão com diferentes temas e formatos. Os interessados em submeter proposta para grupo temático, oficina ou minicurso têm até 10 de abril para realizar inscrição e enviar resumos. As propostas devem ser encaminhadas para os e-mails <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.>, <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.> ou <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.>. A comissão organizadora prevê ainda a inclusão no programa, como uma ou mais sessões plenárias, do chamado Espaço de Aglomerados. A ideia é, a partir de um tema, dar lugar a rápidas intervenções (de 3 a 5 minutos), nas quais o proponente possa expor seu ponto de vista sobre o assunto da maneira que lhe for mais conveniente (por exemplo, encenação, exposição de imagem ou vídeo, declamação poética, performance). Em breve será feita uma chamada para a participação nessas sessões. Ideias e reflexões são bem-vindas. Mais informações no site do evento: http://www.esocite2017.com.br.

8. PCST 2018 já com inscrições abertas –Quem pretende apresentar trabalho na 15ª Conferência Internacional sobre Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (PCST 2018) se liga, as inscrições já estão abertas. O evento, um dos mais importantes na área de divulgação científica, acontece entre 4 e 6 de abril do ano que vem, na Universidade de Otago, em Dunedin, na Nova Zelândia. “Ciência, Histórias e Sociedade” é o tema central da edição de 2018. O papel da ciência na sociedade – e da sociedade na ciência –, o poder das narrativas, técnicas e políticas de divulgação científica e ciência, arte e cultura popular são alguns dos tópicos a serem debatidos ao longo do evento. O programa da conferência inclui apresentação de temas e trabalhos em diferentes formatos, como mesas-redondas, apresentações individuais, performances, workshops e demonstrações com discussões sobre práticas de divulgação científica. A conferência também estimula o envio de propostas de pesquisas ou práticas ainda em construção, com espaço para troca de ideias entre os participantes. O evento é voltado para envolvidos e interessados em práticas e políticas de divulgação científica, pesquisa e educação e formação continuada na área. As propostas devem ser submetidas em inglês, idioma oficial do evento, até o dia 1 de outubro, pelo site <www.pcst.co>. A programação do PCST 2018 será disponibilizada nos próximos meses no site da conferência: www.pcst2018.org.

9. Ei, jornalista de ciência, Berlim te chama! – Que tal participar de um projeto de dois meses em Berlim voltado especialmente para divulgadores de ciência? A oportunidade está sendo oferecida pela Humboldt-Universität zu Berlin e parceiros, no âmbito do programa Journalist-in-Residence, com foco em profissionais que moram no Brasil, Singapura ou EUA e que gostariam de mergulhar na cena científica da capital Alemã. As inscrições vão até 17 de abril. Dentre os pré-requisitos para a participação no programa estão: uma excelente rede de contatos, disponibilidade para ficar em Berlim em outubro e novembro de 2017, ao menos dois anos de experiência em jornalismo de ciência ou em algum cargo de relações públicas com foco em divulgação científica, proficiência em inglês e ideias para organizar, no país de origem, um evento em colaboração com institutos de pesquisa alemães sobre alguma área da ciência. Para se inscrever, é preciso enviar, por e-mail, em inglês, a seguinte documentação: um vídeo de até dois minutos, formulário de inscrição preenchido, currículo, cinco trabalhos divulgados em veículos de comunicação, comprovante de proficiência em inglês, cartas de recomendação e apresentação. Os selecionados, que serão anunciados em maio, ganharão o montante de 2,5 mil euros por mês, passagens aéreas, remuneração mensal, espaço de trabalho e verba para a realização do evento no retorno ao país. Todas as instruções, em inglês, estão disponíveis em https://www.international.hu-berlin.de/en/news/call-for-the-journalist-in-residence-programme/call-for-the-journalist-in-residence-programme.

10. RedPOP premia– A Rede de Popularização da Ciência e Tecnologia na América Latina e Caribe (RedPOP) recebe, até 20 de julho, inscrições para seu prêmio. O objetivo é reconhecer e estimular as atividades de popularização da ciência na região, destacando esforços e iniciativas por sua criatividade, originalidade, rigor e impacto, em nível regional ou global. O Prêmio Latino-americano de Popularização da Ciência e Tecnologia da América Latina e Caribe conta com duas categorias: “Centros e Programas”, que devem ter ao menos três anos de existência para concorrer, e “Especialistas”, que precisam trabalhar de forma contínua e com relevante atuação no campo da divulgação da ciência há pelo menos uma década. O premiado receberá um objeto, escultura ou medalha e um diploma. As informações completas sobre o prêmio estão disponíveis em: http://www.redpop.org/wp-content/uploads/2017/03/Premio-RedPOP-2015-2016.pdf.

 

Ciência & Sociedade é o informativo eletrônico do Núcleo de Estudos da Divulgação Científica do Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz). Editores de Ciência & Sociedade: Luisa Massarani, Marina Ramalho e Carla Almeida. Redatores: Luís Amorim, Renata Fontanetto e Rosicler Neves. Projeto gráfico: Luis Cláudio Calvert. Informações, sugestões, comentários, críticas etc. são bem-vindos pelo endereço eletrônico <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.>. Se você não quer mais receber Ciência & Sociedade, envie um e-mail para <Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.>. A coleção completa de Ciência & Sociedade está disponível em <http://www.museudavida.fiocruz.br/cs-l>.

 

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