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Setembro foi mês de primaveraS – assim mesmo, no plural! Além da estação do ano, teve também a Primavera dos Museus, uma temporada cultural: de 17 a 23 de setembro, foram realizadas milhares de atividades diferentes em 900 museus de todo o Brasil. O Museu da Vida, é claro, não poderia ficar de fora. No dia 21 de setembro, das 14h às 17h, houve uma roda de conversa sobre as práticas e os desafios na educação museal. A atividade aconteceu no auditório do Museu da Vida, no campus da Fiocruz em Manguinhos (av. Brasil, 4.365 – próximo à passarela 6). 

Três convidadas compartilharam suas experiências e trocaram ideias com o público. Foram elas: Andréa Costa, educadora da Seção de Assistência ao Ensino (SAE) do Museu Nacional (UFRJ), professora do Departamento de Estudos e Processos Museológicos (DEPM) e da Escola de Museologia da Unirio e integrante do Comitê Gestor da Rede de Educadores em Museus do Rio de Janeiro (REM-RJ); Fernanda Castro, educadora do Museu Castro Maya e do Museu Histórico Nacional e também integrante do Comitê Gestor da REM-RJ; e Janaina Melo, historiadora e educadora de museus. A conversa contou com a mediação de Hilda Gomes, educadora e coordenadora do Serviço de Educação do Museu da Vida.

Para acessar o álbum de fotos da roda de conversa do Museu da Vida, clique aqui.

Celebrando a educação em museus: o que há para celebrar?

Por Andréa Costa, do Museu Nacional

Por Fernanda Castro, do Museu Histórico Nacional

Por Janaina Melo, historiadora e educadora de museus

Sobre a Primavera dos Museus

Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Primavera dos Museus acontece anualmente e, em 2018, o tema foi “Celebrando a Educação em Museus”. De acordo com o Ibram, ao abordarem essa temática, os eventos buscaram “uma reflexão sobre uma das principais funções do museu: educar e contribuir no despertar de interesse para diferentes áreas do conhecimento, a vida em sociedade, a importância das memórias e o valor do patrimônio cultural musealizado”.

Conforme o Caderno da Política Nacional de Educação Museal, lançado pelo Ibram em junho deste ano, “as ações educativas pensadas e implementadas no espaço museal emergiram como atividade de um setor educativo institucionalizado no Brasil em 1927, com o surgimento do então Serviço de Assistência ao Ensino do Museu Nacional, criado por Roquete Pinto”. 

O tema escolhido para esta Primavera dos Museus, portanto, teve tudo a ver com a importante trajetória do Museu Nacional, instituição que, em 2018, completou 200 anos. Entretanto, tragicamente, poucos dias antes de celebrarmos mais uma Primavera, o Museu Nacional foi atingido por um terrível incêndio, um episódio devastador e uma perda irreparável para toda a sociedade. 

Em nota na qual manifestou irrestrita solidariedade à UFRJ e, em especial, ao Museu Nacional, a Fiocruz afirmou que “este lamentável episódio do incêndio do Museu Nacional nos remete à reflexão sobre as condições que afetam as políticas públicas de preservação do patrimônio histórico, da cultura, da educação e da ciência mas, além disso, o setor público como um todo”. A nota destacou ainda que, “neste momento de profunda tristeza e indignação, devemos denunciar com mais vigor as precariedades motivadas pelas restrições de recursos e as dificuldades de gestão, que geram obstáculos à administração de áreas de tamanha complexidade como é a área de patrimônio científico”. Portanto, temos “o dever e a obrigação de estar ao lado dos servidores e da sociedade como um todo, alertando para a necessidade primordial de um setor público que tenha nas políticas de ciência e tecnologia, educação e cultura, pilares de um país dono de seu destino”.

Mais do que nunca, é necessário promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros, intensificando, cada vez mais, sua relação com a sociedade – objetivos que motivam a realização da Primavera dos Museus. 

Atualizado em 01/10/2018.

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