Um lugar ornamentado por plantas, protegido por rede e habitado por dezenas dos mais lindos e fascinantes insetos do reino animal. Algum palpite? O cenário foi o Jardim das Borboletas, atração do campus de Manguinhos, inaugurada em 31 de agosto de 2010 pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha. O espaço esteve aberto ao público até 30 de dezembro do mesmo ano.
“Esse é um dia de muita alegria”, disse Gadelha, ressaltando a importância de se abordar questões como a preservação da biodiversidade, de forma lúdica, para os diferentes públicos. “As borboletas são um componente importante da sustentabilidade, pois desempenham papel fundamental na polinização”, completou.
Para o presidente da Fiocruz, o Jardim das Borboletas permitiu o fortalecimento das relações da instituição com a comunidade do entorno, que, segundo ele, merece se beneficiar diretamente dos investimentos do país direcionados ao campus de Manguinhos.
A vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz (VPPLR), Claude Pirmez, aproveitou a ocasião para agradecer o trabalho cuidadoso dos jardineiros da Diretoria de Administração do Campus (Dirac), responsáveis pela criação das diversas espécies de plantas presentes no Jardim.
Participaram também da cerimônia de inauguração do Jardim das Borboletas Ricardo Lourenço, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC); Marcos José de Araújo Pinheiro, vice-diretor de Informação e Patrimônio Cultural da Casa de Oswaldo Cruz (COC); Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida; e Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Popularização da Ciência do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Funcionários da Fiocruz e visitantes do Museu da Vida, entre os quais sete escolas, também prestigiaram o evento. Além de visitar o Jardim das Borboletas, os presentes à inauguração foram convidados a participar de uma série de atividades relacionadas ao tema oferecidas ao redor do Jardim.
Os encantos do Jardim
Em uma área de 84 m², o visitante pôde interagir com quatro espécies de borboletas, de diversas cores e tamanhos, em diferentes etapas de seu ciclo de vida, que começa no ovo, passa pelo estágio larval, depois pelo casulo, para só então atingir a fase adulta. Além das borboletas, o espaço abrigava uma série de plantas e flores criteriosamente escolhidas por fornecerem o alimento ideal às espécies do Jardim.
O passeio foi uma ótima oportunidade para os mais curiosos descobrirem a diferença entre borboleta macho e borboleta fêmea, o tempo de vida desses insetos, o que eles comem, o segredo de suas variadas cores, como fazem para escapar dos predadores e as ferramentas de que dispõem para sobreviver no mundo animal.
O Jardim das Borboletas foi mais uma iniciativa da Fiocruz dentro das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade. O objetivo foi despertar o interesse de pessoas de todas as idades sobre a importância e a beleza de nossas riquezas naturais.
Tratou-se de uma parceria entre diversas unidades da Fiocruz - Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência, Instituto Oswaldo Cruz, Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz, Dirac e Centro de Criação de Animais de Laboratório - com o apoio da Estação das Docas (PA).