O Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz (COC) participou da 66° reunião nacional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em 2014, cujo tema foi "Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras". No evento, que aconteceu entre os dias 22 e 27 de julho de 2014, no campus da Universidade Federal do Acre (UFAC), em Rio Branco, o Museu da Vida participou ministrando um minicurso e apresentaou as atividades da exposição Dengue, que estava em cartaz no Museu da Vida, em Manguinhos, à época.

O minicurso “Divulgação Científica e Jornalismo Científico” (MC-32, na grade de inscrição) teve como professores Luisa Massarani, pesquisadora do Museu da Vida, e Ildeu de Castro Moreira, da UFRJ. O objetivo foi discutir a divulgação científica no Brasil, analisando sua trajetória histórica e a situação atual, além de abordar estratégias para a criação, organização e aprimoramento de atividades relativas ao tema.

No curso, Luisa e Ildeu associaram teoria e prática e possibilitaram um contato com os principais marcos teóricos da área e discutir e planejar o desenvolvimento de atividades práticas em divulgação científica. Foram abordadas as ações nas três linhas principais de atuação: espaços científicos-culturais, como os museus e centros de ciência, e as ações de ciência itinerante; mídia; eventos, de caráter local ou mais amplos, como feiras, concursos e semanas da ciência, atividades de divulgação científica nas ruas e em festas populares, excursões científicas etc.

Os interessados (público geral) no minicurso - ministrado de 23 a 26 de julho, das 7h30 às 9h30, no bloco Jersey Nazareno/Matemática (Laboratório de Informática – 3) -, podem fazer a inscrição no site do evento: www.sbpcnet.org.br/reunioes/riobranco/lista_mc.php
  

Da exposição Dengue, um dos curadores, o biólogo Waldir Ribeiro, levou à capital acriana a bancada de observação. Segundo ele, a atividade “Há Vida na Gota D'Água" visou proporcionar a visualização da biodiversidade existente na água não tratada, com o auxílio do microscópio ótico. Além disso, pretendeu despertar no visitante o interesse para comparar o que foi visto no aparelho e no banner, que ilustrou o módulo do Museu da Vida no evento. “Será possível, ainda, neste mesmo banner, observar figuras de agentes patogênicos veiculados pela água como um verme, bactérias, um protozoário e vírus”, concluiu o biólogo.

Além disso, o público teve a oportunidade de conversar com mediadores do Museu da Vida sobre a importância dos microrganismos e fazer experimentos interativos. Durante a atividade, os visitantes examinaram microrganismos vivos não causadores de doenças, como bactérias e fungos, interagindo mais com a exposição.

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