A febre amarela é uma doença causada por um vírus da família Flavivirus. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou eles são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Na forma mais grave da doença, podem ocorrer problemas no fígado e nos rins, olhos e pele amarelados, hemorragias e cansaço intenso. A maioria das pessoas se recupera bem e não pega a doença novamente.
A febre amarela é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue), podendo o Aedes albopictus também transmitir os vírus. A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou não tenha tomado a vacina circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre e infectar mosquitos, mas não transmitem a doença para os humanos, assim como uma pessoa não transmite a doença para outra. A transmissão se dá somente pelo mosquito. Os macacos ajudam a identificar as regiões onde estão acontecendo a circulação do vírus. Por isso, perseguir e matar macacos não contribui em nada para a prevenção, além de ser um gesto cruel!
A prevenção da doença deve ser feita evitando a disseminação dos mosquitos. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outra medida preventiva é o uso de repelente de insetos.
Fonte das informações:
Portal de Bio-Manguinhos / Fiocruz